HAPPY GOODS BAKED IN BRASIL: CONQUISTANDO O MUNDO COM FELICIDADE



Doces, salgados e recheados, não importa de qual tipo, o Brasil é o segundo maior fabricante de biscoitos do mundo, só perdendo para os Estados Unidos. Também tem o segundo maior mercado consumidor com US$ 8,48 bilhões em vendas internas em 2013 e perspectiva de atingir US$ 9,2 bilhões até o final de 2014. As exportações do setor cresceram 12,52% no primeiro semestre de 2014, somando US$ 74,23 milhões, o maior valor já registrado desde 2009. Em 2013, as exportações foram de US$ 155,81 milhões. 
 

Os números refletem o trabalho desenvolvido pela Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos (ANIB), em parceria com a Apex-Brasil, por meio do Happy Goods Baked in Brasil, o projeto setorial de promoção das exportações de biscoitos e massas alimentícias. Do total exportado pelo setor no ano passado, 64,1% correspondem ao volume exportado pelas empresas do projeto.
 

Diversas ações são pensadas com o intuito de buscar o melhor posicionamento do biscoito brasileiro no mercado internacional. Uma das mais ousadas foi o lançamento, em 2013, da marca Happy Goods Baked in Brasil, com o objetivo de agregar o caráter emocional de alegria e felicidade à produção nacional, estabelecendo, assim, uma conexão entre o produto e o consumidor estrangeiro.  
 

O branding Happy Goods Baked in Brasil agrega atributos que traduzem o modo de ser do brasileiro: biscoitos, bolachas, panetones, macarrão, cereais e bolos estão presentes em momentos de alegria e fazem as pessoas felizes: tudo em sintonia com a imagem do brasileiro no mundo, conhecido por sua alegria, festividade e hospitalidade. 
 

O conceito está impresso nas embalagens de alguns produtos das empresas participantes do projeto e destinados às exportações. Além disso, ilustra os ambientes do Brasil em eventos internacionais, o que fortalece o setor frente aos fortes concorrentes no exterior.
 

"Trabalhamos para um novo momento do projeto, com o dinamismo que nos pede o mercado externo. Agregaremos mais ações de promoção voltadas a conquistar os consumidores estrangeiros, especialmente com produtos que enaltecem a brasilidade por meio de ingredientes e embalagens diferenciadas", explica o gerente de projetos internacionais da ANIB, Rodrigo Iglesias, acrescentando que recentemente o projeto lançou páginas no Facebook e no Linkedin visando explorar o potencial das redes sociais em prol do setor e das empresas do projeto no mercado externo.
 

O setor investe também na reformulação das embalagens, fruto de pesquisa e desenvolvimento em marketing nas empresas do setor, com o objetivo de apresentar os produtos de forma cada vez mais adequada e atraente para consumidores de diferentes culturas. 
 

Para melhorar as exportações, as empresas têm procurado, também, diversificar os destinos de venda. Atualmente, exportam para mais de 100 países. "África e América do Sul continuam sendo regiões bastante significativas, mas temos crescido também em países menos tradicionais, atingindo consumidores na Argélia, Líbia e até mesmo na Palestina", explica Rodrigo Iglesias.
 

Projeto Setorial

 A relação da ANIB com a Apex-Brasil começou em 2005 com a realização de um projeto isolado para a participação de várias empresas do setor na ISM (International Sweets and Biscuits Fair), a maior e mais importante feira de doces e biscoitos do mundo, que é realizada anualmente em Colônia, Alemanha. Até 2007, o projeto específico para essa feira foi sendo renovado. Em 2008, foi assinado o primeiro Convênio entre a entidade e a Apex-Brasil. 
 

"Estamos no terceiro convênio firmado com a entidade e contamos com 30 empresas participantes", explica Camila Meyer, gestora da Apex-Brasil para o Projeto Setorial.
 

Os mercados prioritários, redefinidos em abril de 2014, são Angola, Canadá, China, Colômbia, Estados Unidos, Moçambique e Paraguai. Dados da ANIB indicam que as exportações do projeto vêm crescendo para Paraguai e Angola especialmente, países que são os mais importantes mercados de exportação do projeto.
 

No Paraguai, as empresas brasileiras possuem grande presença no varejo local e conquistaram os principais distribuidores que propiciam o acesso em todo o país. As marcas brasileiras realizam ações em Pontos de Venda e conseguem conquistar o paladar dos paraguaios com produtos adequados, tanto por suas embalagens quanto pelo conteúdo escrito no idioma espanhol.
 

Em Angola, "as marcas brasileiras enfrentam concorrentes estrangeiros fortes, como Portugal, Turquia e Índia, mas o apreço local pelo Brasil e a imagem positiva do brasileiro auxiliam também a dispersão dos produtos aos consumidores locais", explica Camila Meyer.

 
Outros mercados também têm recebido atenção do Brasil. É o caso dos Estados Unidos, Uruguai, Chile, Colômbia, Portugal, Peru, países onde os produtos brasileiros se diferenciam pelo valor agregado, além de receitas especiais, como o caso do panetone, que conta com a maior produção e o maior fabricante do mundo no Brasil.
 
 

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