#BeDiverse: nada como um bom vinho para acompanhar jogos de tênis


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#BeDiverse: nada como um bom vinho para acompanhar jogos de tênis

Enquanto alguns dos melhores tenistas do planeta desfilaram pelas quadras de saibro do Rio de Janeiro, com seus saques, voleios e outros golpes certeiros, nos bastidores de um dos principais eventos esportivos do país uma família brasileira apresentou o melhor do vinho e do espumante nacional para esportistas, empresários e público. Trata-se da vinícola Lídio Carraro, a responsável por fornecer, há quatro anos, essas bebidas para o evento. A empresa investe, também, em eventos culturais, de moda, sociais e corporativos.

A ideia é agregar visibilidade e valores em sinergia com o que a Lídio Carraro propõe: uma produção de vinho nacional com qualidade. “A Lídio Carraro Vinícola Boutique surgiu no mercado com uma filosofia purista e de resgate à essência e a integridade do vinho. O processo é conduzido com o mínimo de interferência e o máximo respeito à expressão natural da uva. Elaborar vinhos de personalidade e que traduzam o conceito Vinho Puro requer conhecimento e sensibilidade”, explica Juliano Carraro, produtor e diretor comercial da vinícola.

Após a fundação da empresa, em 2001, os primeiros vinhos com a marca chegaram ao mercado em 2004. Logo, a vinícola foi escolhida para fornecer os vinhos oficiais dos mais importantes eventos esportivos no país, como os Jogos Pan-Americanos de 2007, a Copa do Mundo 2014, os Jogos Olímpicos 2016 e o Rio Open. Hoje, a empresa exporta para 28 países. Uma estratégia que conta com o apoio da Apex-Brasil, fundamental para possibilitar ao setor acesso ao mercado internacional.

“Sem esse apoio, não seria possível a nossa participação em feiras internacionais e missões aos principais países do ramo. Elas nos permitiram conhecer o mercado, compreender suas particularidades e desenvolver um planejamento para a exportação. A Apex-Brasil tem proporcionado conhecimento, aproximações estratégicas, acesso a feiras e eventos”, diz Juliano Carraro em entrevista ao Blog da Apex-Brasil. Veja abaixo como foi a conversa:

 

Como foi ter sido novamente a representante oficial dos vinhos brasileiros no torneio Rio Open?

Nos últimos quatro anos, a Lídio Carraro fornece os vinhos e espumantes oficiais do Rio Open e temos vivenciado a evolução do torneio e o reconhecimento da qualidade dos nossos produtos. Na edição 2018 assumimos programas adicionais: a programação do Boteco do Brasil e o Wine Bar, na área externa do Corcovado Club, permitindo o consumo a todos os visitantes do Rio Open.

Como conceituar o Espumante Dádivas Brut, utilizado no brinde dos campeões do torneio?

O Lídio Carraro Dádivas Espumante Brut é um Blanc de Blanc (elaborado só com uva branca, no caso a Chardonnay), o que confere elegância a esse espumante, ideal para acompanhar pratos leves e variados. Escolhemos o Dádivas, pois como o nome da linha sugere, uma vitória é uma dádiva e merece ser celebrada da melhor forma! Ser um campeão é resultado de muito esforço, perseverança e fé.

Quais os tipos de eventos em que a vinícola costuma investir?

Além de eventos esportivos, investimos na participação de eventos culturais, de moda, sociais, de automobilismo, corporativos. Eventos que possam agregar visibilidade e valores que estejam em sinergia com o que a Lídio Carraro propõe.

Qual a história da Vinícola Lídio Carraro?

Em 1875, chegam ao Brasil os primeiros imigrantes italianos vindos da região do Vêneto. Por meio da plantação de uvas, muitas famílias estabeleceram-se no Rio Grande do Sul produzindo vinhos, mas a família Carraro optou pelo cultivo das frutas. Na década de 1970, Lídio Carraro se destacou na implantação das vitis viníferas na Serra Gaúcha, sendo um dos pioneiros no cultivo da variedade Merlot. Na década de 1990, Juliano Carraro ingressa na faculdade de enologia e sua vontade de elaborar vinhos contagia a família. Em 1998, Lídio Carraro converte sete hectares no Vale dos Vinhedos para uvas da melhor qualidade e inicia a criação de sua adega. Em 2001, é fundada a Vinícola Lídio Carraro. Os vinhedos no Vale dos Vinhedos iniciam a produção em 2002 e a safra dá origem aos primeiros vinhos com a marca Lídio Carraro, que chegam ao mercado em 2004. A vinícola vence uma seleção para representar o vinho brasileiro no Duty Free de aeroportos internacionais. A Lídio Carraro recebe pedidos internacionais e dá início às exportações em 2005, para a República Tcheca.

Como foi a trajetória até alcançar o patamar de sucesso atual?

Com filosofia purista e de resgate à essência e a integridade do vinho, o processo é conduzido com o mínimo de interferência e o máximo respeito à expressão natural da uva e do terroir de origem. Outra conquista foi ter sido escolhida para fornecer os vinhos oficiais dos Jogos Pan-Americanos de 2007, a Copa do Mundo 2014, os Jogos Olímpicos 2016 e o Rio Open.

Quantos rótulos a vinícola possui e quais as principais linhas?

Temos 30 rótulos, além de alguns que serão lançados este ano. O portfólio tem seis linhas: Lídio Carraro Faces, Lídio Carraro Agnus, Lídio Carraro Dádivas, Lídio Carraro Elos, Lídio Carraro Singular e Lídio Carraro Grande Vindima.

Quais os principais destaques de vendas da vinícola?

As linhas com maior volume de vendas são Faces, Agnus e Dádivas, devido a seus vinhos apresentarem estilos versáteis e aos preços variarem entre R$ 42,00 e R$ 70,00, o que permite um consumo mais frequente aos apreciadores. Além disso, são linhas que têm gerado uma crescente demanda nas exportações.

E como está esse mercado atualmente?

Após exportarmos para 28 países, nosso foco é identificar o importador ideal para cada perfil de mercado, pois para trabalhar com exportação não basta termos um produto de alta qualidade, precisamos entender sobre a cultura local, a forma de negociar, as particularidades que farão com que o consumidor compreenda o valor do nosso produto. Nosso importador precisa dominar esses requisitos e ter estrutura para acessar os principais competidores comerciais do país ou região.

Quais os principais casos de sucesso de exportação?

Muitos deles foram de oportunidades pontuais, como no caso do vinho da Copa do Mundo, que a Lídio Carraro produziu e exportou para mais de 25 países. Nosso principal foco de mercado está voltado aos Estados Unidos. Em pouco mais de 6 meses da nova parceria, tivemos um crescimento de mais de 100% em relação aos períodos anteriores, o que está nos deixando muito confiantes.

Quais as dicas para empresas que desejam exportar?

A empresa precisa avaliar seus produtos com o que existe no mesmo segmento em nível mundial, para saber como ela está em relação à qualidade e preços, o que será essencial para possibilitar interesse. É preciso conhecer os centros consumidores de produtos similares e expor os produtos em feiras internacionais. Com base nesses resultados, traçar seu planejamento de exportação, elegendo "mercados alvo", levando em conta sua capacidade de produção atual e futura.

E o mercado interno, qual a atual situação?

Nosso mercado interno continua sendo dominado por produtos importados, porém nos últimos três anos temos sentido interesse pelo produto nacional. Ainda temos um longo caminho para mostrar ao consumidor que os vinhos brasileiros em muitos casos já são a melhor escolha. Essa é a realidade, porém, no imaginário do consumidor, ainda impera a ideia que o que é importado é melhor.

Quais os planos de crescimento?

Continuarmos expondo nosso produto à prova, por degustações e eventos. A aceitação de nossos vinhos atesta nossa qualidade e ajuda a mudar a percepção do consumidor brasileiro. Outra aposta é continuar investindo em inovação e desenvolver maneiras de nos aproximarmos do consumidor final de forma direta.

Como vocês definem a parceria com a Apex-Brasil e com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin)?

A parceria entre essas duas entidades é fundamental para possibilitar ao setor vitivinícola acessar o mercado internacional. Sem esse apoio, não seria possível a participação em feiras internacionais, missões aos principais mercados, entre outras oportunidades que nos permitiram conhecer o mercado, compreender suas particularidades e desenvolver um planejamento para a exportação.

Quais os projetos que realizaram em comum?

Vários exemplos poderiam ser relacionados, porém creio que alguns dos que mais deram retorno foram os apoios à participação em feiras internacionais, projetos compradores, projetos imagem, enfim, todos os que nos aproximaram de mercados consumidores e seus principais competidores e influenciadores.

Qual a importância da Agência no crescimento da vinícola?

A Apex-Brasil tem proporcionado conhecimento, aproximações estratégicas, acesso a feiras e eventos. Cada contribuição da Agência tem sido essencial para a crescimento das exportações. Acreditamos que podemos crescer muito por meio da aproximação dos diferentes setores exportadores do país, pois alguns deles permitiriam a criação de sinergia comercial.

Mais informações:

Vinícola Lidio Carrara: http://www.lidiocarraro.com/inicio

Projeto Wines of Brasil: http://www.winesofbrasil.com/pt/learn/project-information

Conheça mais casos de sucesso de empreendimento brasileiro no exterior em www.bebrasil.com.br/pt

 


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