#BeCreative: jogo brasileiro ganha prêmios e o mercado internacional


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#BeCreative: jogo brasileiro ganha prêmios e o mercado internacional

O estúdio de jogos Mad Mimic Interactive vem crescendo no mercado de games. A empresa já funcionava como uma derivada (spin off) da Studio ZYX, mas ganhou estrutura própria ao ser "fundada oficialmente" no começo desse ano. O carro-chefe no momento é o No Heroes Here, um simulador de defesa de castelo 2D, com estilo pixel art e versão online. 

Luis Tashiro, CEO da empresa, tem planos para a Mad Mimic Interactive: pretende tornar seus jogos produtos globais, com vendas focadas na América, Europa e Ásia. “Estamos bem no mercado nacional, mas nosso foco é mesmo o mercado internacional. Temos ideias ambiciosas”, explica. Integrante do projeto Brazilian Games Developers, a empresa participará de grandes eventos no exterior e prepara a expansão do jogo de PC para consoles como o PS4, Nintendo Switch e até Xbox One.

2017 foi um ano importante para o No Heroes Here, eles receberam indicações e premiações pelo jogo no Brasil e no Exterior: Winner Best Social Game – Game Connection Development Awards; Selected for The PAX 10 – PAX West; Best Gameplay PC Games – Max; e Winner Best Brazilian Game – Brazil Game Awards.

Tashiro conversou com o Blog da Apex-Brasil e contou um pouco mais sobre os planos de expansão da Mad Mimic em outros mercados. Confira!!! 

Como surgiu a empresa?
A Mad Mimic Interactive é uma derivada de outro estúdio de jogos eletrônicos, o Studio ZYX, que já existe há quatro anos no mercado. Fazíamos jogos educacionais e jogos B2B. E decidimos criar uma divisão chamada Mad Mimic, em janeiro de 2017, focada apenas em jogos autorais. Nesses dez meses, desenvolvemos o jogo No Heroes Here. É um game voltado para os mercados nacional e internacional que conquistou nove nomeações e prêmios, sendo cinco internacionais.

Como está a comercialização desse produto?
Bom, nosso projeto é para o consumidor final (B2C). O No Heroes Here é o carro chefe da Mad Mimic Interactive. Estamos começando a sua comercialização, expondo a marca em alguns lugares do mundo e vamos exportar para consoles. Os primeiros serão o PS4 e o Nintendo Switch e na sequência o jogo vai também para o Xbox One. A previsão é que o jogo esteja disponível para estas plataformas até o meio de 2018. Estamos realizando estudos de mercado para o próximo projeto.

E como está o processo de internacionalização da empresa?
A gente está com uma parceria para comercialização na América, Europa e na sequência será a Ásia. Estamos bem no mercado nacional, mas nosso foco é mesmo o mercado internacional. Temos ideias ambiciosas e estamos com parceiros em cada uma desses locais. Começamos agora a trabalhar para venda na Ásia, principalmente China, Japão, Coréia do Sul, Taiwan, Hong Kong, entre outros. 

E as premiações que o No Heroes Here já ganhou?
Bom, fomos melhor jogo social na Game Connection, em São Francisco (Estados Unidos), no começo do ano. Foi nosso primeiro prêmio de exposição do jogo.

Na sequência, a empresa foi selecionada pelo PAX 10, que é um prêmio onde 50 juízes do mercado de games internacional avaliam seu jogo e podem classificá-lo entre os dez mais divertidos da feira. Para nós, esse foi o ápice dos prêmios. 
Recentemente a gente também ganhou um prêmio na BGA, Brazilian Game Awards.

Quais apoios vocês estão recebendo?
Somos integrantes do Projeto Brazilian Game Developers, que nos dá apoio em alguns eventos.  Sentimos a diferença de estar com a Apex-Brasil, porque geralmente nas feiras a Agência prepara uma área destinada a jogos brasileiros, com mídia, estrutura, estande montado, entre outros.

Como está o desempenho do jogo no exterior?
Os jogadores americanos, europeus, japoneses e de praticamente todos os lugares onde estivemos mostraram ótima receptividade. O No Heroes Here foi destaque em vários canais de You Tube. Gravamos com streamers, tivemos posição de destaque em alguns canais, fizemos transmissões ao vivo em alguns eventos. A receptividade tem sido muito alta.

Estamos começando a fazer barulho internacionalmente e hoje as vendas no exterior já representam mais ou menos 65% de nossa arrecadação, contra 35% da venda interna.

 

Veja o trailer do jogo No Heroes Here: https://youtu.be/wTg_JTOteNQ

Mais informações sobre o No Heroes Here no https://www.madmimic.com/ 

Conheça mais casos de sucesso de empreendedorismo brasileiro no exterior: www.bebrasil.com.br/pt