#BeDetermined: o sucesso dos chocolates Garoto no Brasil e no mundo


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#BeDetermined: o sucesso dos chocolates Garoto no Brasil e no mundo

A Chocolates Garoto é uma empresa brasileira que se coloca entre as dez maiores fábricas de chocolates do mundo. Um posto alcançado graças à determinação, persistência e criatividade nos processos de produção, mais especificamente em um ajuste original no sistema de logística e distribuição. Foi a partir dessa reforma em sua maneira de fazer chocolate que a empresa ganhou fôlego nos anos 90 para levar seus produtos a mais de 70 países. Um exemplo de como um Brasil determinado e criativo é reconhecido no exterior – o mote principal da campanha Be Brasil (saiba mais em www.bebrasil.com.br)

Essa história teve um início em uma pequena fábrica de chocolate do emigrante alemão Henrique Meyerfreund, que começou a se envolver com bombons e balas na década de 20, quando saiu da Alemanha e veio para o Brasil em busca de uma vida melhor.

No Brasil, conheceu Wilhelm Meyer outro emigrante alemão que o mostrou o caminho da indústria de doces. Determinado, Henrique fundou em 1929, a fábrica H. Meyerfreund & Cia, em um galpão localizado na Prainha, cidade de Vila Velha, no Espírito Santo. O primeiro produto a ser produzido foi a bala, que era vendida nos pontos de bonde, por meninos e seus tabuleiros de madeira, característica que marcou o começo dos negócios e fez serem conhecidos por “balas Garoto”.

O produto foi tão bem aceito que passou a ser vendido também em casas comerciais e colônias do interior do Estado. Não demorou muito para o negócio expandir, e em 1934 a empresa começou a fabricar chocolates também. Em 1936, a fábrica de balas foi transferida para um antigo prédio onde funcionou uma produtora de artefatos da construção civil, no bairro da Glória, também em Vila Velha, local em que está até hoje. Henrique Meyerfreund não poupou trabalho e persistência e, em 1942, inaugurou uma nova etapa na história: a Fábrica de Chocolates Garoto.

Com o passar do tempo, os filhos de Henrique se envolveram também com a empresa, trazendo novas ideias e conhecimentos, contribuindo para que o negócio avançasse para mais mercados em todo o Brasil e mais adiante para várias partes do mundo. A empresa foi liderada durante 40 anos por Helmut Meyerfreund, um dos filhos de Henrique. Com Helmut à frente dos negócios, as décadas seguintes foram marcadas pela ampliação e modernização das instalações industriais e dos processos produtivos, pela adoção de novas políticas comerciais que fizeram com que a empresa alcançasse todo o mercado nacional e também chegasse ao mercado internacional. Neste período, também ocorreram fortes investimentos em tecnologia, lançamento de novos produtos e consolidação da estrutura comercial adotada.

INTERNACIONALIZAÇÃO

Mas foi na segunda metade dos anos 90, com a estabilidade econômica e o aumento da concorrência estrangeira que os produtos Garotos passaram a se desatacar. Tudo graças a criação da Diretoria de Logística, que foi estabelecida com a função de integrar os negócios relativos à aquisição de suprimentos, à produção e à distribuição. Esse sistema logístico em pouco tempo se constituiu no mais moderno do país. No mesmo ano, foi instalado um Centro de Distribuição no Rio Grande do Sul (CDRS), com o objetivo de racionalizar as vendas crescentes para os países do MERCOSUL.

Na Argentina, a partir de 1995, a Garoto tornou-se a marca de produtos alimentícios estrangeira mais conhecida no país. No Uruguai, o chocolate Garoto era o mais consumido. Nessa época, Estados Unidos e MERCOSUL tornaram-se os maiores mercados de empresa. Com essa força de vendas no mercado externo, a Garoto decidiu globalizar-se de vez e, em 1998, abriu as primeiras subsidiárias: em Buenos Aires, a Garoto Argentina S.A. e, em Chicago, a Garoto America, Inc. Com recursos próprios de logística, marketing e vendas, essas subsidiárias contribuíram significativamente para consolidar e ampliar a presença da Garoto naqueles mercados. No início dos anos 2000, a empresa manteve a posição de maior exportadora de chocolate acabado do Brasil. A estratégia de diversificação resultou, também, na abertura de vendas para países do Oriente Médio, como Arábia Saudita, Líbano, Catar e Israel; e da América Central, como Costa Rica, República Dominicana e Belize.

Em 2002, um novo marco celebrou os então 73 anos da empresa. A Garoto foi comprada pelo grupo Nestlé, aumentando sua força de expansão e distribuição e contando, a partir daquele momento, com toda infraestrutura e experiência de uma das maiores empresas alimentícias do mundo. Desde então, a empresa vem multiplicando investimentos na produção e no desenvolvimento de novos produtos.

Atualmente, a Garoto está sob o comando de um suíço apaixonado pelo Brasil, Liberato Milo. Filho de pais italianos, depois de percorrer vários países, conhecer diversas realidades, acumular experiência e vivenciar na prática mercados de diferentes complexidades, ele realiza agora o desejo de trabalhar no país. “Estar no Brasil é concretizar o sonho que eu tive, quando eu entrei na Nestlé há 16 anos: trabalhar com a melhor equipe desse país e representar a marca mais importante para os brasileiros” costuma dizer.

AS TRÊS CONSOANTES DE SUCESSO

Para a Chocolates Garoto, além de gerar lucro para os acionistas, é preciso gerar benefícios também para a sociedade. E a empresa leva essa premissa ao pé da letra, ou das letras “C”, “S” e “V”. A Criação de Valor Compartilhado (CSV) é uma plataforma de responsabilidade social corporativa da companhia, que se tornou um componente fundamental na sua estratégia de negócio. De acordo com o CSV, cada atividade da cadeia de valor da empresa tem potencial para produzir benefícios sociais, por isso envolve colaboradores, consumidores e comunidades, buscando demonstrar um comportamento responsável, assegurando a conformidade e a sustentabilidade.

Texto originalmente publicado em 22 de julho de 2014.

Saiba mais sobre a campanha Be Brasil em www.bebrasil.com.br/pt