Estudos de inteligência de mercado da Apex-Brasil têm nova estratégia de divulgação
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A Gerência de Estratégia de Mercado da Apex-Brasil fornece às empresas brasileiras uma gama variada de estudos, análises e levantamentos sobre potenciais mercados para os produtos nacionais.
Os trabalhos abordam aspectos como desempenho econômico, política comercial, características e tendências de mercado e indicadores de comércio de países estratégicos. São dados qualificados que podem ajudar no processo de tomada de decisão das empresas exportadoras brasileiras. Tudo é gratuito e pode ser acessado pelo site da Agência.
Agora, graças a uma nova estratégia de comunicação, a Apex-Brasil pretende ampliar ainda mais o alcance dos seus serviços. Com uma postura mais agressiva de divulgação, a expectativa é de que os estudos cheguem a um número muito maior de exportadores, empresários e profissionais de comércio exterior. Falamos com Igor Isquierdo Celeste, da Coordenação de Inteligência de Mercado, para ele nos explicar essa nova postura.
O que mudou na divulgação dos estudos da Apex-Brasil
Nossa estratégia agora é ter uma postura mais proativa em relação à nossa divulgação. Percebemos que os estudos que produzíamos, que são produto de grande valor agregado da Agência, muitas vezes não chegavam ao cliente final. Muitos estudos poderiam dar resultados de negócio, mas eles só atingiam parte do potencial de público que eles deveriam atingir.
Como vai funcionar essa nova estratégia de divulgação dos resultados?
Antes priorizávamos o site da Apex-Brasil para dar visibilidade aos estudos. Os dados eram abertos, mas muito restritos a quem já conhecia nosso trabalho. Agora resolvemos potencializar o uso das plataformas digitais com as quais a Agência trabalha. Além do site, estamos fazendo postagens constantes no Facebook, Twitter e LinkedIn. As redes sociais passaram a ser ferramenta para encontrar nossos clientes. Também estamos usando de forma intensa do CRM da Apex-Brasil para enviar nosso material para toda a rede de associadas. Estamos tendo um apoio valiosíssimo das áreas de Comunicação e Marketing da Apex nesse sentido.
Vocês pretendem fazer uso de plataformas de transmissão ao vivo também, certo?
Sim! Essa é mais uma inovação em nossas rotinas. Queremos adotar o uso do webinar, um tipo de webconferência, como recurso para apresentar os estudos. Vamos inaugurar essa ferramenta com a apresentação do estudo da índia, lançado no mês passado. Nós já havíamos feito coisas parecidas no passado, mas nunca foi algo sistematizado.
Isso vai valer para todo material gerado na inteligência?
Nós temos dois tipos de produtos: os que nós produzimos internamente e os que nós contratamos. Os que nós produzimos, com especialistas qualificados da casa, com conteúdo robusto, faremos também em webinar. Pretendemos usar muito o Passaporte para o Mundo, que é uma interface bem mais completa de conteúdo. Para os estudos que contratamos vamos seguir da maneira tradicional, via redes sociais.
E qual o cronograma de entrega de estudos desse ano?
Teremos uma entrega mais agressiva que nos anos anteriores. Temos a expectativa de entregar 25 estudos no ano. Estamos lançando 16 trabalhos até agosto, e até dezembro esperamos entregar outros nove trabalhos.
E o critério de escolha da publicação dos estudos?
Faremos um planejamento de estudos tripartite, que envolve a Apex, as entidades setoriais e o Ministério da Relações Exteriores. Nós queremos alinhar o entendimento das ações da Apex com o que os outros parceiros e entidades estão fazendo para não sombrear esforços e potencializar resultados. Nós devemos lançar, ainda neste ano, uma pesquisa junto a todas a entidades para conhecer as necessidades de pesquisa de mercado internacional por parte do setor privado. Depois, nossa ideia é realizar um ajuste fino com a Divisão de Inteligência Comercial e SECOMs do MRE para decidir quais estudos serão priorizados de acordo com a estratégia de exportações do Brasil, muito dentro da lógica de integração que está sendo promovida na gestão do Embaixador Jaguaribe.