20 de julho é o Dia do Biscoito. Categoria somou US$ 48,9 milhões em vendas no exterior



20 de julho é o Dia do Biscoito. Categoria somou US$ 48,9 milhões em vendas no exterior

Só no 1º semestre 30,5 mil toneladas de biscoitos brasileiros atingiram o mundo; os dados apontam quais os principais destinos e perspectivas de mercado

Na próxima terça-feira, 20 de julho, é o Dia do Biscoito. Este alimento, presente em 100% dos lares brasileiros, ganhou popularidade devido aos atributos de praticidade, saudabilidade e conveniência. E não é só no Brasil que o biscoito é bem consumido, a categoria alcançou o número de USD 48,9 milhõesem exportações no 1º semestre de 2021. No total, houve 11,4% de crescimento em valor frente a 2020, representando um aumento em volume de 15,2% no mesmo período, somando pouco mais de 30 mil toneladas de produtos vendidos ao exterior, na comparação com o comercializado em igual período do ano passado (janeiro a junho).

O resultado é consequência do trabalho desenvolvido pelos empresários do setor em conjunto ao projeto setorial de fomento às exportações Brazilian Biscuits, Pasta and Industrialized Breads & Cakes, mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), que há 20 anos busca oportunidades que aproximem as empresas do segmento de seus clientes e potenciais parceiros no exterior. 

No Brasil estão os principais players do mundo na categoria de biscoitos. O país está entre os 20 maiores fornecedores globais de mais de 30 tipos de biscoitos, em sua maioria doces sem coberturas, classificados no mesmo NCM (código do Mercosul) 19053100. Destacam-se os biscoitos recheados nos seus mais diversos sabores, formatos e marcas, a categoria mais fabricada pelo Brasil.

Considerando apenas o segmento de wafers, o Brasil é ainda melhor no mercado externo, entre os 15 maiores exportadores do mundo. Os biscoitos wafers têm fortalecido a presença de marcas brasileiras no exterior porque é, ainda, uma categoria em desenvolvimento e oportunidades de expansão em diversos mercados, diferente do Brasil em que já está consolidada. Exploram-se diferentes formatos em sabores tradicionais como chocolate, morango e baunilha, além de sabores tropicais como limão, coco, abacaxi e maracujá e, ainda, amendoim e nozes.      

De acordo com Claudio Zanão, presidente-executivo da ABIMAPI, apesar do cenário de instabilidade, com a pandemia e a atual situação econômica do país, além dos fortes impactos da crise no transporte marítimo global e a alta do preço da farinha, a desvalorização do real refletiu favoravelmente nas exportações da categoria de biscoitos.  

 “Nossa indústria é bastante competitiva no mercado internacional, favorecida pelo forte mercado doméstico posicionado como o 3º maior do mundo. Temos volume que garante abastecimento constante aos compradores em mais de 100 destinos anualmente – a categoria mais globalizada de nosso setor. Os estrangeiros sabem que os biscoitos brasileiros têm marcas que variedade de oferta, o que propicia o alcance de nossas empresas nos mais diferentes mercados, desde os países do Mercosul, nossos principais parceiros na categoria, até países do Oriente Médio como Iêmen, Omã, Líbia e Arábia Saudita”, ressalta Claudio Zanão.

Até o final deste ano, a ABIMAPI espera um crescimento médio de 15% a 10%, respectivamente em valor e volume. A expectativa é atingir a cifra de USD 100 milhões em faturamento e 60 mil toneladas a depender da estabilidade tanto cambial, quanto da logística com regularização de embarques e redução dos custos de frete internacional especialmente no transporte marítimo.  “A ABIMAPI continuará as atividades virtuais, com Rodadas de Negócios e Webinars, com a expectativa de retomar uma forte agenda de eventos presenciais no exterior com a participação prevista em feiras de negócios dedicadas a marcas próprias em novembro em Chicago (EUA) e em dezembro em Amsterdã (Países Baixos), sempre em parceria com a Apex-Brasil e a Embaixada do Brasil em Haia, bem como o Consulado do Brasil em Chicago”, completa Zanão.

Sobre a ABIMAPI
Uma das maiores associações alimentícias do País, a ABIMAPI representa mais de 104 empresas que detêm cerca de 80% do setor e geram mais de 100 mil empregos diretos. Só no Brasil, responde por um terço do consumo nacional de farinha de trigo. Como interlocutora junto ao governo, à mídia, a pesquisadores e às demais entidades, sua missão é fortalecer e consolidar as categorias de biscoito, macarrão, pão e bolo industrializados nos cenários nacional e internacional. www.abimapi.com.br

Sobre a Apex-Brasil
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, e visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira. Site: www.apexbrasil.com.br