ABIEC PROMOVE CHURRASCO EM ISRAEL CELEBRANDO PRIMEIRA EXPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA RESFRIADA



ABIEC PROMOVE CHURRASCO EM ISRAEL CELEBRANDO PRIMEIRA EXPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA RESFRIADA

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes Bovinas (ABIEC) informa que durante o mês de maio o Brasil realizou a sua primeira exportação de carne bovina resfriada para Israel. O embarque foi possível graças a uma série de garantias técnicas fornecidas pelas empresas associadas à ABIEC, o que elevou o prazo de validade da carne bovina resfriada para aquele país para 85 dias. Com isso, apesar de os volumes ainda serem pequenos, a expectativa é de que o início da exportação desse tipo de produto represente uma oportunidade para o Brasil ampliar sua participação no mercado de Israel, um dos vinte maiores importadores de carne bovina do mundo. 

De olho nessas oportunidades, a ABIEC e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), parceira da entidade no projeto Brazilian Beef, realizaram um workshop na cidade de Tel Aviv, com objetivo de estreitar relações com os importadores daquele país. O evento, que contou com a colaboração da embaixada brasileira em Israel, aconteceu no último dia 19 de junho e reuniu cerca de 120 convidados entre eles o embaixador do Brasil em Israel, Paulo Cesar Meira Vasconcellos, além de outros representantes da embaixada, autoridades dos Ministérios, importadores e jornalistas daquele país. Além de obter informações sobre o modelo de produção da carne brasileira, os convidados também puderam degustar um típico churrasco brasileiro. Atualmente, a maior parte das exportações para Israel são de cortes dianteiros, mas a expectativa é de que, a partir dos embarques de carne resfriada, seja possível ampliar a quantidade de cortes enviados para o país. “As informações que temos é de que cortes como a picanha agradam ao consumidor israelense, o que pode ser uma grande oportunidade de negócios para o Brasil”, destaca Camardelli. 

Em 2017 Israel importou 108.641 toneladas de carne bovina, número 19,2% acima do registrado em 2016. Desse total, 97% são de carne in natura, das quais o Brasil foi responsável por 16,4% das importações israelenses, se consolidando como terceiro principal fornecedor de carne bovina para aquele país. Prova de que há espaço para crescer e ocupar mais espaço são os resultados do último ano. As exportações brasileiras de carne bovina para Israel somaram 18.884 toneladas em 2017, crescimento de 25,2% em relação a 2016. Já em faturamento, as exportações fecharam em US$ 89.291 milhões, avanço de 22% ante o resultado do ano anterior. De janeiro a maio de 2018, os embarques para Israel já somaram 6.776 toneladas e US$ 29.202 milhões. “Por tudo isso, estamos muito felizes e orgulhosos do primeiro desembarque de carne resfriada do Brasil em Israel. Nós agradecemos a confiança no produto brasileiro e temos certeza que essa importação será importante para o estreitamente ainda maior das relações entre os países”, ressaltou o presidente da ABIEC, Antônio Jorge Camardelli. 

Sobre a ABIECwww.abiec.com.br
Criada em 1979, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) reúne 32 empresas do setor no país, responsáveis por 92% da carne negociada para mercados internacionais. Sua criação foi uma resposta à necessidade de uma atuação mais ativa no segmento de exportação de carne bovina no Brasil, por meio da defesa dos interesses do setor, ampliação dos esforços para redução de barreiras comerciais e promoção dos produtos nacionais. Atualmente, o Brasil produz em torno de 10 milhões de toneladas de carne bovina, aproximadamente 20,8% são negociados para dezenas de países em todo o mundo, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade. Na última década, o País registrou crescimento de 135% no valor de suas exportações. 

Sobre o Brazilian Beef
Iniciado em 2001, o projeto setorial Brazilian Beef, uma parceria entre Apex-Brasil e ABIEC, tem o objetivo de fortalecer a imagem da carne bovina brasileira, melhorando a percepção de sua qualidade nos países importadores e ampliando, assim, a participação brasileira no mercado mundial de carnes. Em 16 anos, já foram firmados nove projetos, com investimentos de mais de R$ 58 milhões e crescimento das exportações em mais de 470%.