APEX-BRASIL APOIA EMPRESAS BRASILEIRAS NO TECHCRUNCH DISRUPT



O Pavilhão brasileiro no TechCrunch Disrupt 2014, que acontece em São Francisco, Estados Unidos, tem a maior representação brasileira de todos as edições. No grupo formado por cerca de 50 empresas, 22 delas participam do evento apoiadas pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O evento, que começa hoje e segue até quarta-feira, é considerado um dos mais importantes do mundo para o setor de startups.

 

Alexandre Petry, Gerente Executivo de Investimentos da Apex-Brasil, avalia como transformadora a experiência de conhecer o ambiente de inovação do Vale do Silício. “Aqui a startup brasileira tem a oportunidade de entrar em contato com investidores, outras empresas e também com pessoas ligadas à Universidade da Califórnia, que é um centro especializado na formação de empreendedores”. Essa troca de experiência, disse, “vai ajudar no processo de desenvolvimento dos modelos de negócio das empresas, contribuindo para a inovação brasileira”.

 

Flávia Egypto, gestora de projetos da Apex-Brasil, conta que este projeto exigiu muita dedicação das empresas. “Em conjunto com o Sebrae, nós selecionamos 30 projetos para serem capacitados para o TechCrunch Disrupt. Desses, 22 vieram para São Francisco. A gente entende que é caro para essas empresas estar aqui, mas isso deve ser visto como investimento, pois vale muito a pena”. A Apex-Brasil viabilizou para essas empresas um treinamento específico com a consultoria Brazil Innovators, especialmente voltado ao aperfeiçoamento das apresentações do pitch, que é o conteúdo em inglês que os empreendedores expõem, principalmente para investidores.

 

Amure Pinho, CEO da Blogo, um editor de blogs voltado para o público profissional, participa do evento pelo terceiro ano consecutivo. Ele conta que sua experiência com o ambiente empreendedor começou muito cedo. “Já criei empresas e agora consegui desenvolver um produto com bastante aceitabilidade, que é o Blogo”. A solução brasileira para blogueiros profissionais usa a plataforma do Evernote, uma empresa gigante do Vale do Silício, que dá suporte e chancela o trabalho feito pela a empresa.  “O importante no Vale é construir relacionamentos e entender como o jogo aqui é jogado”, explica. Para ele, o treinamento da Apex-Brasil ajuda as empresas a chegarem ao evento entendendo que os americanos “valorizam muito o foco, a objetividade; a maratona e não a corrida curta”.

 

A Alvanista é uma das startups brasileiras que receberam treinamento da Apex-Brasil para vir a São Francisco. Bruno Cavalcante criou a empresa, que é uma rede social para os fãs de jogos eletrônicos. “Nós desenvolvemos um ambiente onde os gamers estão entre irmãos, conectados em um só espaço. O serviço permite a expansão e o compartilhamento de experiências com jogos eletrônicos”, explica Bruno.

 

Primeira vez no Vale do Silício, Bruno conta a importância do treinamento para chegar aqui. “Antes eu não estava preparado para ter um bom desempenho no TechChrunch Disrupt. As mentorias de business e storytelling, sem dúvida, contribuíram para nosso aprimoramento, não só da apresentação em si, mas também da desenvoltura. Hoje entendo o que os caras do Vale buscam, e chegamos aqui com nitidez sobre o que os investidores querem encontrar”, comenta Bruno. A Alvanista é uma empresa de Fortaleza, que tem mais duas representantes, a Logovia e a Vitrola, todas apoiadas pela Apex-Brasil e pelo Sebrae do Ceará.

 

A experiência internacional da Apex-Brasil e o know-how da Agência são diferenciais importantes para Guilherme Junqueira, da Associação Brasileira de Startups (ABStartups). Ele é o gerente do projeto que a associação e a Apex-Brasil têm juntas, para apoiar empresas brasileiras do setor. “É fundamental esse apoio, principalmente para as empresas que estão aqui pela primeira vez e precisam não só do treinamento do pitch em inglês, mas também de dicas do que fazer no evento, como e quem abordar e o que apresentar”, ressaltou Guilherme.

 

Pitch Training

 

As empresas receberam treinamento para participar do evento, e no dia anterior ao início do TechChrunch Disrupt cerca de 60 brasileiros se reuniram para o treinamento final. O encontro, coordenado pela Apex-Brasil, permitiu que as startups apoiadas fizessem suas apresentações, avaliadas pelos consultores da Brazil Innovators, importante parceiro nesta ação.

 

A brasileira Bedy Yang acumula uma experiência de mais de dez anos de atuação no Vale do Silício. Uma das referências para o mercado de startups brasileiro, Bedy é fundadora do Brazil Innovators e foi a responsável pelo coaching para os empreendedores. “Nosso trabalho é contribuir para o desenvolvimento do ecossistema brasileiro. E o que a gente quer mesmo é ver o mercado brasileiro de inovação como referência mundial”, destacou.

 

Alexandre Petry, da Apex-Brasil, explica que o “pitch training” ajuda os empreendedores a falar a linguagem do investidor do Vale e ensina a focar nas principais mensagens. “A startup brasileira vem para o evento sabendo o que o investidor quer escutar: o potencial do mercado, em que a empresa atua, se já tem cliente e qual é o faturamento, e a qualidade e experiência do corpo”.

 

 

 

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