APEX-BRASIL FOCA NO MERCADO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

A exposição “Diálogo no Escuro”, que já é sucesso mundial há mais de 25 anos, chega ao Rio de Janeiro no próximo dia 30, no Museu Histórico Nacional. Trazida ao Brasil pela Calina Projetos, em parceria com a Dialogue Social Enterprise, a mostra tem patrocínio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O objetivo é proporcionar ao visitante uma experiência multissensorial sob a ausência total de luz, para que possa perceber o mundo como os que sofrem de alguma deficiência visual.
Guiado por mediadores cegos, o público é conduzido por cenários em total escuridão, onde podem experimentar, sob nova perspectiva, espaços que recriam ambientes do cotidiano. A exposição, além de tudo, surge como um projeto de inclusão social e chama atenção para a questão da acessibilidade e necessidades especiais dos deficientes visuais.
A Apex-Brasil é patrocinadora-master da exposição e busca alertar sobre o tema, visto que uma de suas frentes de interesse em 2016 é o mercado de tecnologia assistiva. A agência acredita que o segmento apresenta um grande potencial para o Brasil: com mais de 7 mil empresas na área, o mercado desse setor cresce em torno de 15 a 20% ao ano e movimentou cerca de R$ 5,5 bilhões em 2015.
“Para 2016, temos a previsão de investir R$ 2 milhões na promoção comercial das empresas do setor de tecnologia assistiva. O primeiro passo é conseguir os certificados internacionais necessários para essas empresas, para então traçarmos estratégias de internacionalização. Já confirmamos a participação do Brasil em três grandes feiras internacionais do ramo neste ano, entre elas a Medica 2016, na Alemanha, a maior do mundo” observa o presidente da Apex-Brasil, David Barioni Neto.
A Agência está em fase de criação de um novo projeto setorial em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo) para auxiliar as empresas do setor na internacionalização de seus negócios. A proposta é atender 30 empresas em 2016 para que iniciem ou ampliem as suas exportações e prepará-las para competirem no mercado estrangeiro.