BRASIL DEVE EXPORTAR US$ 1,15 MILHÃO APÓS A PET FAIR ASIA
As empresas Matsuda, Nutrire, Special Dog e Pet Society, que participaram de uma das maiores feiras da Ásia para o mercado de produtos e serviços para animais de estimação, a Pet Fair Asia, devem exportar US$ 1,15 milhão nos próximos 12 meses para aquele continente. O evento aconteceu de 18 a 21 de agosto, em Xangai, na China, e o pavilhão brasileiro foi viabilizado pelo Projeto Pet Brasil, uma iniciativa de incentivo às exportações da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
O pavilhão brasileiro recebeu visitantes de países tão diversos como Chile, Coreia do Sul, Egito, Índia, Bahrein, Indonésia, China, Tailândia, Mianmar e Taiwan, contabilizando 132 contatos de negócios. As companhias nacionais também participaram de um matchmaking (rodada de negócios) organizado pela Apex-Brasil, no qual tiveram oportunidade de apresentar seus produtos e serviços com o objetivo de prospectar negócios e parcerias estratégicas com compradores de Taiwan, Hong Kong, Japão, Coreia do Sul, Singapura e Estados Unidos.
O faturamento do mercado pet mundial é, hoje, de US$ 102,2 bilhões, valor alcançado graças ao 1,56 bilhão de animais de estimação. O Brasil é o terceiro maior, com 5,3% desse valor, atrás dos Estados Unidos (42%) e do Reino Unido (6,7%). O país tem também a 4ª maior população de animais de estimação do globo, com 132,4 milhões de pets, atrás da já citada China, dos Estados Unidos, com 226 milhões, e do Reino Unido, com 146,6 milhões. Essa alta representatividade do país no mundo é devida ao reconhecimento dos pets como membros da família e à alta especialização dos fabricantes nacionais.
Esta edição da Pet Fair Asia reuniu 800 expositores, que mostraram lançamentos e produtos para 22 mil compradores profissionais e mais de 61 mil visitantes, um crescimento de 30% sobre a edição de 2015.
Sobre o Projeto Pet Brasil
O projeto setorial Pet Brasil é uma parceria entre a Abinpet e a Apex-Brasil para auxiliar e orientar empresas que queiram exportar seus produtos, sejam elas iniciantes, já exportadoras ou internacionalizadas. Paralelamente, o Pet Brasil busca divulgar no mercado internacional o potencial da indústria brasileira, que se alinha cada vez mais às demandas dos principais mercados mundo afora.
Sobre a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação
A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) representa a indústria Pet, que congrega os segmentos Pet Food (alimento e ingredientes), Pet Vet (medicamentos veterinários) e Pet Care (equipamentos, acessórios e produtos para higiene e beleza). A entidade fortalece o setor por meio de ações que contribuem para o desenvolvimento de seus associados e também para aumentar a percepção de que os benefícios da relação entre seres humanos e animais de estimação se estendem a toda a sociedade.
A Abinpet desenvolveu a ferramenta de coleta de dados mais confiável do mercado: o Painel Pet, que é mantido atualizado por dados e informações enviados pelos integrantes do setor. Em 2015, o faturamento da Indústria Pet chegou aos R$ 18 bilhões. É cada vez maior a participação desse setor na economia nacional e, por isso, é parte relevante do agronegócio: cerca de 67,3% do faturamento de 2015 veio dos produtos para nutrição animal, cuja composição é 95% agropecuária, com ingredientes como milho, soja, arroz, trigo e carnes de aves, bovinos e peixes.
Todos os produtos da indústria de alimentos e medicamentos veterinários são fiscalizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), na Secretaria de Defesa Agropecuária (DFIP, DIPOA e Vigiagro).
A Associação é referência técnica para o setor e publica há nove anos o Manual Pet Food Brasil, adotado pelas principais fabricantes de alimento como guia de boas práticas. O Manual contém informações sobre os padrões técnicos e de qualidade de matérias-primas, parâmetros nutricionais, metodologias analíticas aplicáveis e condições ideais de produção para garantir alimentos seguros aos mercados nacional e internacional. Sua atualização ocorre a cada dois anos, considerando o desenvolvimento do setor.
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