ESTUDO APRESENTA NOVOS DADOS DE ALIMENTOS FRESCOS



ESTUDO APRESENTA NOVOS DADOS DE ALIMENTOS FRESCOS

As vendas globais de alimentos frescos atingiram dois bilhões de toneladas em 2016, segundo novos dados da empresa de pesquisa estratégica de mercado, Euromonitor International – um crescimento de 3% comparado ao ano anterior.  A categoria de legumes foi a mais vendida ano passado, representando 34% das vendas.

Países em desenvolvimento impulsionam as vendas de alimentos frescos no mundo
As regiões da Ásia-Pacífico, África e Oriente Médio foram as que apresentaram as maiores taxas de crescimento de vendas entre 2011 e 2016, sendo que a China é o país que mais consome alimentos frescos no mundo, correspondendo por 35% do total das vendas (equivalente a 705 milhões de toneladas).  Já a Europa Ocidental apresentou uma leve queda nos últimos cinco anos, passando a representar 6% das vendas globais.

“Globalmente, legumes foi a categoria que apresentou o melhor desempenho em 2016, crescendo 4% e contribuindo com 51% do crescimento absoluto (em volume) dos alimentos frescos”, comenta Anastasia Alieva, head da pesquisa de Fresh Food da Euromonitor. “Essa performance positiva é, em grande parte, em graças às vendas na China, que sozinha correspondeu por 40% do total de legumes vendidos em 2016”.

Crescimento absoluto no volume de vendas: Ásia-Pacífico vs. Resto do Mundo 2011-2016

Fonte: Euromonitor International

Produtos orgânicos ganham mais consumidores
Segundo a pesquisa da Euromonitor, a demanda por alimentos frescos orgânicos é principalmente relevante nos EUA, Reino Unido e Japão, países onde consumidores afluentes estão buscando produtos mais naturais, cultivados sob padrões da agricultura orgânica e que causam menos danos no meio ambiente. 

Alieva comenta que a maioria das linhas orgânicas são oferecidas nas categorias de frutas secas, legumes e carnes, e suas vendas geralmente superam às das alternativas tradicionais. “No Japão, por exemplo, o consumo de legumes orgânicos cresceu 4% em 2016 em relação a 2012, enquanto as vendas dos legumes tradicionais caíram 1%”.  
 
Ela destaca também o crescimento das versões orgânicas na China onde faturamento apresentou crescimento de dois dígitos entre 2012 e 2016, devido, principalmente, aos sustos e escândalos envolvendo produtos alimentícios falsificados. “Credenciais orgânicas são percebidas por parte dos consumidores chineses como uma garantia de confiabilidade e qualidade superior do produto”, finaliza Alieva. 

Para saber mais sobre essa pesquisa, acesse o portal da Euromonitor.