FEIRA DO LIVRO DE BOLONHA SUPEROU EXPECTATIVAS EM NEGÓCIOS
A tradicional Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha, que aconteceu de 4 a 7 de abril, movimentou cerca de US$ 470 mil em exportações realizadas pelas 15 editoras brasileiras participantes do evento. O número, que superou a estimativa inicial de US$ 300 mil, corresponde aos negócios fechados e à expectativa para os próximos 12 meses.
A Câmara Brasileira do Livro participou da Feira por meio do projeto
Brazilian Publishers, uma parceria da CBL com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O objetivo do Brazilian Publishers é fomentar negócios internacionais da indústria editorial brasileira, levando editoras, autores e livros brasileiros ao exterior.
Este ano, as 15 tradicionais editoras do mercado infanto-juvenil no Brasil que participaram da Feira foram: Aletria, Callis, Cortez Editora, Editora Bom Jesus, Editora IMEPH, FTD, Girassol Brasil, Grupo Companhia das Letras, HUB Editorial, Mauricio de Sousa Editora, Melhoramentos, SM, Todolivro, Pallas Editora e White Balloon Books.
Além disso, o estande do Brazilian Publishers, com 112 m², proporcionou às editoras toda a infraestrutura necessária para impulsionar suas exportações. Com um espaço dedicado para reuniões, displays customizados para a exibição de títulos e uma exposição exclusiva de livros infantis ganhadores do Prêmio Jabuti, a mais importante premiação do mercado editorial brasileiro, promovida pela CBL.
“Nossos livros infanto-juvenis geram muito interesse, especialmente quanto aos ilustradores. Foram expostos aproximadamente 300 títulos em Bolonha este ano, e fechamos cerca de US$ 470 mil em negócios que englobam a venda de livros físicos e de direitos autorais”, comenta Luiz Alvaro Salles Aguiar de Menezes, gerente de Relações Internacionais da CBL e responsável pelo Brazilian Publishers.
“O papel desempenhado pela literatura infanto-juvenil na criação do hábito de leitura é crucial. Hoje, no Brasil, a média de leitura entre os adultos é de 1,7 livro/ano. Entre os jovens, esse número chega a 3,3 livros/ano. A boa literatura oferecida à infância e à juventude tende a consolidar o hábito de leitura nas demais fases da vida”, comenta Luís Antonio Torelli, presidente da CBL.
Internacionalização do mercado editorial
O mercado editorial, como outros segmentos da economia brasileira, tem sentido fortemente a crise econômica e política instalada no País. As vendas no exterior, nesse cenário, assumem relevância e enfatizam a importância da internacionalização da produção editorial brasileira.
“O talento dos escritores, a riqueza temática, a diversidade cultural de nosso país, seu caráter cosmopolita e a qualidade de nossa literatura encantam leitores de todo o mundo e vão consolidando o potencial exportador do setor editorial brasileiro”, afirma Torelli.
CBL 70 anos
Fundada em 20 de setembro de 1946, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) completa 70 anos esse ano. A entidade congrega editores, distribuidores, livreiros e creditistas, organizações de pequeno, médio e grande porte, que estão reunidas em torno de uma causa fundamental: a construção de um país com melhor educação por meio da valorização do livro e da leitura.
A missão da CBL é atender aos objetivos de seus associados e ampliar o mercado editorial brasileiro, democratizando o acesso ao livro e promovendo ações para difundir e estimular a leitura.
A CBL possui grande representatividade e reconhecimento junto às entidades governamentais e busca beneficiar um setor intimamente ligado à educação e boa formação dos cidadãos brasileiros.
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