GULFOOD GERA US$ 646 MILHÕES EM NEGÓCIOS PARA O BRASIL



GULFOOD GERA US$ 646 MILHÕES EM NEGÓCIOS PARA O BRASIL

Terminou hoje (12/2) em Dubai a 20ª edição da Gulfood, com um resultado de negócios médio para cada empresa brasileira 5,5% superior ao registrado no ano passado. As 72 empresas que participaram do pavilhão do Brasil estimaram em US$ 646 milhões o valor dos contratos fechados durante a feira e previstos para os próximos doze meses. As empresas tiveram 6.023 reuniões de negócios, sendo 4100 com novos contatos. A Gulfood é a maior feira de alimentos e bebidas do Oriente Médio e reúne compradores de diversos países da região, da Ásia e da África.

 

O Brasil participa anualmente da feira e é um dos principais fornecedores de produtos como carne de frango, carne bovina, açúcar, milho e ovos para a região. Também negocia café, balas e chocolates, frutas, biscoitos, produtos lácteos, entre outros, com os importadores e distribuidores que visitam a feira ao longo de cinco dias.

 

As empresas do setor de balas e confeitos, por exemplo, fecharam um total de US$ 14 milhões em contratos de exportações durante os cinco dias do evento. Além dos Emirados Árabes Unidos, os carregamentos de gomas, caramelos, balas e pirulitos irão também para países como Iêmen, Arábia Saudita, Catar, Jordânia, Egito, Gana e Madagascar. Uma delas, a Riclan, negociou US$ 900 mil com compradores da Palestina, Iraque, Irooa, Iêmen, Kuwait e Somália, e espera dobrar esse número ao longo de 2015. “Essa é uma feira muito estratégica para nós, porque abre espaço para conquistarmos novos clientes e mercados mais difíceis”, avalia o presidente da empresa, Romualdo Silva, que é também o vice presidente da ABICAB.

 

Os produtos étnicos, como açaí, castanhas e pão de queijo, também fizeram sucesso na Gulfood. A Amazon Nuts vendeu um container de castanha do Brasil para um novo cliente da Turquia logo no primeiro dia de feira. A empresa esteve pela primeira vez na Gulfood no ano passado, quando conseguiu fechar uma primeira venda e já mantem estoque do produto em Dubai. “Esperamos vender outros cinco containers para países da região ainda este ano”, comentou o presidente da empresa, Ricardo de Rosa.

 

A Café Bom dia esteve na feira pela segunda vez e fez mais de 50 contatos com empresas da Arábia Saudita, Bahrein, Turquia, Líbano e dos Emirados Árabes. “O consumo de café tem crescido muito na região, em detrimento do chá, e por isso estamos apostando nesse mercado, onde ainda há poucas marcas brasileiras” comentou o gerente de exportação da empresa, Tony Takano.

 

 A Phyto Planet esteve na feira pela primeira vez e conseguiu negociar um primeiro contrato com a Arábia Saudita para exportar extratos de frutas para a indústria de panificação. O representante da empresa, George Lage, também se encontrou com um cliente de Dubai que havia participado do Projeto Copa do Mundo no Brasil e que ampliou os pedidos de café instantâneo. “Além dos inúmeros contatos com clientes e potenciais compradores da região, também fechamos um contrato para distribuição exclusiva dos nossos produtos na Coreia do Sul”, relatou Lage.

 

 

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