PARTICIPANTES DO PET BRASIL DEVEM EXPORTAR US$ 2,9 MILHÕES
Dezesseis empresas brasileiras de pet food, acessórios e medicamentos veterinários associadas à Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) participaram da edição 2016 da Interzoo, feira líder mundial para esse mercado, que aconteceu de 26 a 29 de maio na cidade alemã de Nuremberg. O Pavilhão Brasileiro é uma iniciativa do Projeto Pet Brasil, parceria da entidade com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A expectativa é que a ação resulte em cerca de US$ 2,9 milhões em negócios nos próximos 12 meses, além de estreitar as relações entre os expositores brasileiros e de fora do País.
Os participantes foram Alcon, Amicus Inovações, AnimallTAG, Centagro, Ecolog, Furacão Pet, Guabi, Hercosul Alimentos, Matsuda, Nicoluzzi, Nutrire, Pet Society, Petbrill, Procão, Special Dog e Vetnil. “Registramos um aumento de 25% nas visitas totais ao Pavilhão Brasileiro em relação a 2014 e tivemos interessados de 72 países”, calcula José Edson Galvão de França, presidente executivo da Abinpet. A delegação recebeu compradores de lugares tão diversos quanto Colômbia, Estados Unidos, Dinamarca, Angola, Suíça, Nova Zelândia, Hong Kong, África do Sul, Líbano, Austrália, Rússia, Romênia, Turquia, Itália e Portugal.
No ano passado, o setor exportou US$ FOB 351,4 milhões, por conta de sua alta especialização e procedimentos rigorosos de produção. O faturamento do mercado pet mundial é, hoje, de US$ 102,2 bilhões. O Brasil é o terceiro maior, com 5,3% desse valor, atrás dos Estados Unidos (42%) e do Reino Unido (6,7%). O país tem, também, a 4º maior população de animais de estimação do globo, com 132 milhões de pets. A primeira do ranking é a China, com 289 milhões de bichos, depois vêm Estados Unidos com 226 milhões e Reino Unido, com 146 milhões. No total, são 1,56 bilhão de animais de estimação.
Sobre o Projeto Pet Brasil:
O projeto setorial Pet Brasil é uma parceria entre a Abinpet e a Apex-Brasil para auxiliar e orientar empresas que queiram exportar seus produtos, sejam elas iniciantes, já exportadoras ou internacionalizadas. Paralelamente, o Pet Brasil busca divulgar no mercado internacional o potencial da indústria brasileira, que se alinha cada vez mais às demandas dos principais mercados mundo afora.
Sobre a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação
A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) representa a indústria Pet, que congrega os segmentos Pet Food (alimento e ingredientes), Pet Vet (medicamentos veterinários) e Pet Care (equipamentos, acessórios e produtos para higiene e beleza). A entidade fortalece o setor por meio de ações que contribuem para o desenvolvimento de seus associados e também para aumentar a percepção de que os benefícios da relação entre seres humanos e animais de estimação se estendem a toda a sociedade.
A Abinpet desenvolveu a ferramenta de coleta de dados mais confiável do mercado: o Painel Pet, que é mantido atualizado por dados e informações enviados pelos integrantes do setor. Em 2015, o faturamento da Indústria Pet chegou aos R$ 18 bilhões. É cada vez maior a participação desse setor na economia nacional e, por isso, é parte relevante do agronegócio: cerca de 67,3% % do faturamento de 2015 veio dos produtos para nutrição animal, cuja composição é 95% agropecuária, com ingredientes como milho, soja, arroz, trigo e carnes de aves, bovinos e peixes.
Todos os produtos da indústria de alimentos e medicamentos veterinários são fiscalizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), na Secretaria de Defesa Agropecuária (DFIP, DIPOA e Vigiagro).
A Associação é referência técnica para o setor e publica há nove anos o Manual Pet Food Brasil, adotado pelas principais fabricantes de alimento como guia de boas práticas. O Manual contém informações sobre os padrões técnicos e de qualidade de matérias-primas, parâmetros nutricionais, metodologias analíticas aplicáveis e condições ideais de produção para garantir alimentos seguros aos mercados nacional e internacional. Sua atualização ocorre a cada dois anos, considerando o desenvolvimento do setor.