PET BRASIL APRESENTA DADOS E TENDÊNCIAS INTERNACIONAIS



PET BRASIL APRESENTA DADOS E TENDÊNCIAS INTERNACIONAIS

 

Informações divulgadas pelo Projeto Pet Brasil, parceria da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com base em dados da consultoria Euromonitor International, mostram que os mercados do Brasil, China, Rússia e Índia, países que fazem parte dos BRICS, em particular os três primeiros, foram responsáveis pelo crescimento de 34% na venda de pet food em pet shops e superlojas no mundo entre 2009 e 2014. A venda de alimento aparece ligada a serviços de entrega e crédito para os consumidores.

 

“Observamos que, de maneira global, pet shops e superlojas são canais fragmentados de venda. Poucas companhias têm alcance internacional e, na maioria dos mercados, esse canal é caracterizado por um grande número de pequenas lojas independentes, que têm sofrido pressão significativa de grandes redes”, explica o presidente executivo da Abinpet, José Edson Galvão de França. Nos Estados Unidos, o cenário se inverte. Os dois maiores players representam quase 75% do total de vendas.

 

Outro dado interessante é a relevância das clínicas veterinárias como pontos de venda na América Latina, que representam de 5% a 6% do total de pet food vendido entre 2014 e 2015, ao passo que esse tipo de estabelecimento encontra maiores dificuldades em países de economia mais desenvolvida. O Brasil tem aproximadamente 45 mil clínicas e, entre oito países analisados (China Brasil, Estados Unidos, Japão, Alemanha, Argentina, Colômbia e Romênia), está atrás somente da China que chega quase a 50 mil clínicas. Os Estados Unidos, terceiro país do quadro, está bem atrás, com menos de 30 mil clínicas.

 

Os produtos premium têm impulsionado esse tipo de estabelecimento: alimentos de maior qualidade para cães e gatos cresceram 44% em vendas entre 2010 e 2015 na região, somando US$ 1,7 bilhão nesse período. “Para o segmento premium, em nossa região, as clínicas não têm encontrado muita competição, mas podem correr risco em regiões onde crescem grandes cadeias de hipermercados ou superlojas pet”, analisa Galvão de França. Ao mesmo tempo, tanto a geração de consumidores nascida entre 1983 e 2000, millenials, quanto os baby boomers, nascidos entre 1946 e 1964, têm buscado em países desenvolvidos lojas menores, próximas a suas residências, evitando grandes deslocamentos para estabelecimentos de grande dimensão, mais afastados dos centros das cidades.

 

Outra tendência é escolher a comida para o animal de maneira mais similar à busca por alimentos para toda a família, pesquisando ingredientes, ou procurando serviços como “padarias pets”, que vendem alimentos frescos.

 

     Sobre a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação

 

A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) representa a indústria Pet. A entidade congrega os segmentos Pet Food (alimento), Pet Vet (medicamentos veterinários) e Pet Care (equipamentos, acessórios e produtos para higiene e beleza).

 

Além disso, a Abinpet tem os métodos mais confiáveis de compilação dos dados do setor e é referência na promoção de ações que tenham por finalidade fortalecer essa cadeia. A projeção é que este ano o faturamento atinja os R$ R$ 17,9 bilhões, um crescimento de 7,4% em relação ao ano passado. É cada vez maior a participação desse setor na economia nacional e, por isso, é parte relevante do agronegócio: em 2014, cerca de 66,9% do faturamento veio dos produtos para nutrição animal, cuja composição é 95% agropecuária, com elementos como milho, soja, arroz, trigo e carnes de aves, bovinos e peixes.

 

Todos os produtos da indústria de alimentos e medicamentos veterinários são fiscalizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na Secretaria de Defesa Agropecuária (DFIP, DIPOA e Vigiagro).

 

2PRÓ Comunicação

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