RODADA BRASIL TRADE REÚNE MAIS DE 50 EMPRESAS EM SALVADOR
Salvador recebeu nesta sexta-feira, dia 25 de agosto, a Rodada de Negócios Brasil Trade, ação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) para promoção das exportações de micro e pequenas empresas. Participaram da rodada mais de 50 empresas da Bahia e Sergipe de setores como Alimentos e Bebidas, Moda & Têxtil e Higiene, Limpeza & Cosméticos, cinco empresas comerciais exportadoras e quatro compradores internacionais de países como México, África do Sul, Argentina e Peru. Ao longo das reuniões realizadas durante o dia, a expectativa é gerar US$ 8,4 milhões em negócios imediatos e até 12 meses após a realização das rodadas.
Para Guilherme Machado, analista da Apex-Brasil responsável pela organização do evento, a rodada Brasil Trade foi um sucesso. “Tivemos agenda cheia durante os dois períodos, manhã e tarde. Em conversa com os compradores, pude perceber que estavam bastante satisfeitos com a qualidade dos produtos apresentados, o que reforça a importância do trabalho desenvolvido pela agência com projetos como o PEIEX”, afirma.
A gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEB, Patrícia Orrico, destacou o apoio da Apex-Brasil no desenvolvimento de projetos que colocam em contato empresas e potenciais compradores. “Eles são fundamentais, pois atuam como articuladores, dão apoio às empresas na adequação de produtos, na abordagem correta dos produtos nos mercados, e mesmo para desmistificar que exportar não é tão complicado”.
Enock de Assis, brasileiro radicado há muitos anos na África do Sul, participou da rodada em busca de produtos brasileiros, em especial os nordestinos, com penetração na África do Sul. “O nordeste é uma região que tem relações culturais e históricas muito próximas com a África”, afirma.
Já a representante da Cooperativa de Beneficiamento de Castanha (COBEC) da região de Carrilho, no Sergipe, Maria Cristina da Silva, a participação no Brasil Trade é uma forma de ganhar experiência para poder chegar de forma mais segura nos mercados externos. “Percebemos ao longo dos últimos três anos que existe mercado para exportação das nossas castanhas. Vim para o evento em busca de mais conhecimento, de estar próxima de pessoas que já exportam, de empresas que têm interesse em levar a castanha que produzimos de forma artesanal para o exterior em busca de experiência”.
Barbara Santos, representante do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias de Sergipe, afirmou que o evento foi muito importante para as empresas sergipanas porque fomentou a relação dos empresários com as comerciais exportadoras.
Para o empresário da República do Cacau, José Brandt Filho, exportar é muito mais que uma questão financeira, é um indicativo de qualidade e competitividade, já que “facilita nas negociações internas o fato de você ter clientes na Europa que atestem a qualidade do seu produto. É um facilitador das negociações”.
Exportadora experiente, Simone Roberto, da Cachaça Limoeiro – hoje vendida na Alemanha e na Bélgica – destacou o trabalho da Apex-Brasil e da Federação das Indústrias do Estado da Bahia na desmistificação do comércio exterior. “Esse trabalho é de suma importância porque os empresários que não exportam acham que há dificuldade, e vocês atuam justamente como facilitadores”.
Por fim, Diogo Albuquerque, representante da trading ABN8, se mostrou surpreso com a qualidade dos produtos apresentados durante a rodada de negócios. “Confesso que me surpreendi tanto com os produtos apresentados pelas empresas de salvador, que estão em ótima qualidade, e com o entendimento dos empresários sobre o processo de comércio exterior”.