RODADA DE NEGÓCIOS DA PLÁSTICO BRASIL ABRE NOVOS MERCADOS
O Brasil recebeu, em março, importadores de oito países, interessados na tecnologia e competitividade das máquinas e acessórios brasileiros para cadeia produtiva do plástico, para participar da 1ª Rodada Internacional de Negócios realizada durante a Feira Internacional do Plástico e da Borracha – Plástico Brasil 2017, a convite do Programa BMS, desenvolvido pela ABIMAQ em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Eles vieram da Argentina, Colômbia, Costa Rica, Egito, EUA, Índia, México e Rússia e reuniram-se com 26 fabricantes do setor, durante dois dias, num total de 177 reuniões. O resultado: além de US$ 30.680 milhões previstos entre negócios fechados e futuros para os próximos 12 meses, está na possibilidade cada vez mais concreta de ampliar seus horizontes e conquistar mercados antes não previstos.
É o que afirma a empresária Gabrielly Zanellato, da Carton Access, especializada em máquinas e acessórios periféricos para convertedores de embalagens flexíveis. “Já exportamos para toda a América Latina, por isso vim para esta Rodada com a expectativa de expandir negócios para outros continentes, como Egito e Rússia”. As irmãs Káren e Ana Paula Paschoalino, da VP Máquinas, reuniram-se com todos os compradores e ficaram bem otimistas. “Conseguimos falar com mercados das mais diversas culturas. Todos gostaram de nosso produto e, como nossa máquina não exige muito gasto de energia, o importador da Índia ficou muito interessado, tanto que já marcou uma visita à nossa fábrica”, comemoram.
Otimismo também foi a percepção dos representantes da Pronatec, Arildo Martins e Arnaldo da Silva Palermo, que se reuniram com todos os importadores e consideraram que o resultado da ação ficou acima do esperado, em termos de prospecções. “Temos grande interesse no mercado árabe, portanto o nosso encontro com o importador do Egito foi muito oportuno, além de outros países. Nosso forte aqui foi a prospecção. Com a Colômbia, por exemplo, quando falamos em venda de máquinas de conversão de PVC, pudemos perceber que o fato de entrar naquele mercado com um equipamento para rebobinar filme stretch, poderíamos mudar hábitos lá”. De acordo com o gerente do Programa BMS junto à Apex-Brasil, Anderson Dib, a ação cumpriu o seu objetivo. “Esta ação propiciou o casamento entre a demanda de compradores internacionais convidados com a oferta exportável brasileira de máquinas e equipamentos”.
Do ponto de vista dos importadores, a Rodada também foi bastante positiva. A empresária Alexandra Klemina, diretora geral da World Machines LCC. Especialista na área de polímeros, fundadora de um centro de estudos para qualificação de profissionais nesse setor e autora de livros sobre o tema, diz ter ficado muito impressionada com a Plástico Brasil 2017, tanto do ponto de vista da organização da feira quanto da Rodada Internacional de Negócios. A empresária russa afirma que as máquinas brasileiras possuem tecnologia comparável à das máquinas europeias, porém são mais acessíveis e apresentam maior competitividade.
“Vim para cá justamente para abrir novos contatos, trabalhar nas prospecções e buscar as mais diversas linhas de produção da indústria transformadora do plástico. Nesta feira, encontrei todas as opções que desejava conhecer”, destaca. E informa que sua intenção não é apenas a aquisição de máquinas para a sua empresa, que trabalha com linha de extrusoras, trituradores e granuladores. Klemina coordena um grande portal de vendas de bens de capital para todo o mercado russo, além de um centro de exposições onde quer colocar máquinas brasileiras. Sua empresa pode também atuar como representante ou agente de vendas para o cliente final. “Estou pronta para analisar todas as possibilidades e variantes, o que quero é levar o produto brasileiro para o mercado russo”.
Lucio Ruben Prensa, presidente da empresa argentina Conaplat S, já possui um relacionamento comercial com o Brasil há 15 anos, por meio de importação de produtos para diferentes segmentos de empacotamento e também pela representação para América Latina e EUA de uma empresa brasileira fabricante um produto anticorrosivo para as peças metalúrgicas. “Fiz mais de 20 reuniões aqui e tem sido muito interessante, porque tenho conversado com empresas de diferentes projetos”.
Gregory Barker, representante da GMI Rubber Equipment, dos EUA, está pela primeira vez em uma rodada Internacional de Negócios com empresas brasileiras. Seu maior objetivo aqui é a prospecção e desenvolver novos contatos comerciais com empresas que ofereçam tecnologia na área de prensas, extrusoras e mixers para a indústria da borracha.
Mauricio Campos, da Asesores em Conversiones e Soluciones – ACS, do México, trabalha com representação de diversas empresas americanas e tchecas do setor, assim como com nichos de serviços técnicos para prestação de serviços, assistência técnica e manutenção, além de fabricar uma máquina de limpeza a laser voltada para a produção do plástico. Segundo ele, esta ação vem sendo fundamental para ampliar o conhecimento sobre empresas brasileiras que oferecem serviços e produtos em todas as áreas que a ACS atua. “O mais interessante é que de cada dez reuniões que estou fazendo, seis manifestam interesse em obter uma representação no México, o que define um pouco o caminho que o setor brasileiro está tomando quanto a suas exportações”.
Da Costa Rica, veio Alonso Valverde, da empresa MR2 AS, que está otimista. “As expectativas para nós são muito boas nesta Rodada, porque sabemos que a tecnologia brasileira é muito boa em relação aos produtos europeus e americanos e também os preços são muito competitivos. O mais importante para nós, além de fechar negócios, é obter conhecimento das potencialidades da indústria brasileira voltada para a indústria do plástico”.
Sobre a Plástico Brasil 2107 – Uma iniciativa da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos e da ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química, com organização e promoção da Informa Exhibitions, a Plástico Brasil é o palco dos últimos avanços tecnológicos e tendências globais dos diversos segmentos que compõem a cadeia produtiva do plástico: instrumentação, controle e automação, máquinas, equipamentos e acessórios, moldes e ferramentas, produtos básicos e matérias-primas, reciclagem, resinas sintéticas, serviços e projetos técnicos e outros. O evento aguarda uma visitação altamente qualificada de transformadores e profissionais da indústria do plástico, que atendem e atuam em diversos segmentos, como construção civil, automóveis e autopeças, agricultura, móveis, eletrônicos, instrumentos médicos, vestuário e calçados e eletrodomésticos, entre outros.www.plasticobrasil.com.br
Sobre a ABIMAQ – A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) foi fundada em 1937, com o objetivo de atuar em favor do fortalecimento da indústria nacional, mobilizando o setor, realizando ações junto às instâncias politicas e econômicas, estimulando o comércio e a cooperação internacionais e contribuindo para aprimorar seu desempenho em termos de tecnologia, capacitação de recursos humanos e modernização gerencial. Mais informações: www.abimaq.org.br
Sobre o Programa Brazil Machinery Solutions – Fruto da parceria entre a ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), o Programa BrazilMachinerySolutions visa à promoção das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos, assim como fortalecer a imagem do Brasil como fabricante de bens de capital mecânico. O BMS possui atualmente mais de 300 empresas-membro, que atuam nos mais diversos setores, como o agrícola, têxtil, de mineração, plástico, saneamento básico, entre outros. Para mais informações, acesse: www.brazilmachinery.com
Imprensa e Comunicação do Programa BMS: Júlia Meriqui
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