SOFTEX E APEX-BRASIL PROMOVEM A PRIMEIRA EDIÇÃO DO INTER-COM TI



Com a apresentação dos casos de sucesso de internacionalização das empresas  MV e da MC1, terminou na última sexta-feira, dia 28, em São Paulo, o módulo inicial da primeira edição do Inter-Com TI, Programa de Internacionalização e Competitividade, que contou com a participação de executivos de 26 empresas de software e serviços de TI.

 

A iniciativa, realizada com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), conta com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que desenvolveu o modelo em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC).

 

Customizado pela Associação Para Promoção da Excelência do Software Brasileiro – Softex em conjunto com a FDC para atender às características peculiares da indústria de software e serviços de TI, o Inter-Com TI foi especialmente estruturado para transformar as companhias nacionais desse setor em competidores globais.

 

“O projeto setorial de exportação de software e serviços de TI que desenvolvemos em parceria com a Apex-Brasil já responde por mais de ¼ do volume total das exportações do setor, que foi de aproximadamente US$ 2 bilhões em 2013. Estamos dando um passo além da exportação. Chegou o momento de ampliarmos a presença física de nossas companhias em importantes mercados internacionais”, avalia Marcos Mandacaru, vice-presidente executivo da Softex.

 

Dividido em dois módulos e com duração total de 40 horas, o Inter-Com TI oferece aos participantes uma oportunidade para a discussão e aplicação de modernos conceitos sobre internacionalização, reflexão sobre estratégias específicas para a sua organização, simulação de situações reais do ambiente de negócios internacionais por meio de jogos e melhor compreensão das ferramentas de apoio oferecidas pela Softex e pela Apex-Brasil.

 

Um dos destaques da programação é a apresentação de casos de empresas bem-sucedidas em suas iniciativas de exportação. Terceira maior empresa brasileira de software e líder no mercado de Sistemas de Gestão de Saúde com mais de 1.000 clientes, a empresa MV iniciou seu processo de internacionalização em 2005 aproveitando uma oportunidade em Angola identificada durante uma viagem.

 

“Resolvemos aproveitar esta chance. Foi um movimento arrojado, pois não tínhamos um plano para atuação da companhia no exterior ou qualquer experiência lá fora. O projeto acabou dando certo e resolvemos mapear as oportunidades para o nosso segmento no mercado global”, lembra Bárbara Fernandes, gerente de planejamento e projetos internacionais da MV.

 

Hoje, a companhia conta com um planejamento macro até 2020, que é avaliado a cada dois meses. “Nosso modelo de negócios também é diferente. Nosso parceiro no exterior não é um canal de distribuição, mas opera como se fosse a nossa organização naquele país. Elegemos como alvo não um país, mas uma região, a América Latina, e para o sucesso de nossa estratégia procuramos sempre pensar fora da caixa e não permitir que a nossa experiência no Brasil direcione nossas ações exterior”, ressalta Bárbara Fernandes.

 

São muitas as razões que motivam uma empresa a se internacionalizar, tais como ampliação de mercado, valorização da marca, incorporação de novas tecnologias, melhoria dos padrões de qualidade e de inovação.

 

Outra motivação pode ser a necessidade de uma empresa defender o seu mercado local. Foi este o caso da empresa MC1, especializada em soluções de mobilidade e inteligência de mercado e líder na América Latina para a indústria de bens de consumo.

 

Com 35 mil usuários de suas soluções em 14 países, a MC1 tem escritórios nos Estados Unidos, na Venezuela e na Argentina e por atuar apenas junto a grandes empresas precisou se lançar ao exterior para se fortalecer também no Brasil.

 

“Em 2007, investimos no mercado externo sem uma estratégia adequada. Em 2012, decidimos buscar um diferencial de oferta tecnológica para nos posicionarmos no exterior. A correção de rota deu certo e, no ano passado, os negócios internacionais responderam por 14% de nosso faturamento. Este ano, projetamos que ele atinja 17% e, em 2015, 20%. Para acelerar este processo já estudamos a realização de fusões e aquisições, pois nosso nicho de mercado ainda não está suficientemente consolidado”, pondera César Bertini, chief executive officedr (CEO) da MC1.

 

Após a realização do segundo módulo, nos dias 15 e 16 de maio, a Apex-Brasil e Softex darão início ao acompanhamento individual das 26 empresas participantes do Inter-Com TI com o objetivo de apoiar a implementação do projeto de internacionalização.

 

“O processo de reflexão pós-Inter-Com engloba uma avaliação dos passos necessários, custos e estratégia de entrada da companhia em seus mercados-alvos. Nós podemos ajudá-las com orientações estratégicas, análises de mercado e apoio por meio dos escritórios da Apex-Brasil no exterior”, destaca Juarez Leal, gerente de Internacionalização da Agência.

 

Para mais informações sobre o Inter-Com TI e sobre as iniciativas de exportação promovidas pela Softex visite www.softex.br

 

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