UNICA APOIA DISCUSSÕES DA REGULAMENTAÇÃO INTERNACIONAL SOBRE BIOCOMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO
Com o objetivo de subsidiar os negociadores brasileiros na defesa dos interesses nacionais no que diz respeito à regulamentação internacional sobre o uso de biocombustíveis na aviação, o pesquisador do Agroicone, Marcelo Moreira, representou o Brasil no 6° Encontro da Força Tarefa para Combustíveis Alternativos de Aviação (AFTF), entre os dias 21 e 27 de março, no Canadá.
Na sede da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO), em Montreal, o especialista em energias renováveis e agronegócio debateu temas ligados às emissões de gases de efeito estufa geradas pelo uso da terra na produção de biocombustíveis, demais cálculos do ciclo de vida dos produtos e os requisitos necessários para se avaliar a sustentabilidade dos diferentes combustíveis renováveis fabricados no mundo.
No 6º Encontro da AFTF, o pesquisador brasileiro apresentou o “Working Paper-Brasil” reconhecendo os avanços nas rotas de cana-de-açúcar e apontando necessidades de melhoria para outras rotas. No quesito aspectos socioambientais, o principal objetivo foi demonstrar o interesse do País em garantir que biocombustíveis sejam produzidos de forma sustentável. Marcelo Moreira participou da reunião por meio da parceria da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para promover os derivados da cana no mercado internacional.
Além do pesquisador do Agroicone e de outros especialistas, o Brasil foi representado pelos negociadores oficiais, Itamaraty e pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Delegações de diversos países, ONGs e empresas do setor aeronáutico também marcaram presença no 6º AFTF.
Projeto
A Apex-Brasil e a UNICA tornaram pública em fevereiro de 2008 uma estratégia para promover a imagem dos produtos sucroenergéticos no exterior, em especial do etanol brasileiro como uma energia limpa e renovável. As duas entidades assinaram um convênio que prevê investimentos compartilhados. O projeto pretende influenciar o processo de construção de imagem do etanol e demais derivados da cana junto aos principais formadores de opinião mundial – governos e meios de comunicação, bem como empresas de trading, potenciais investidores e importadores, ONGs e consumidores.
Foto: Embraer/Divulgação