Apex-Brasil organizou painel sobre negócios internacionais em Fórum Amazônia 21
Na última sexta-feira (6/11), a Apex-Brasil organizou o painel Negócios internacionais como vetor do desenvolvimento sustentável na Amazônia, no âmbito do Fórum Amazônia 21, evento virtual organizado pela Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) e pela Agência de Desenvolvimento de Porto Velho, e correalizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O painel da Apex-Brasil trouxe para a discussão o tema da internacionalização como forma de potencializar o desenvolvimento sustentável da região, e pode ser visto por este link: https://www.youtube.com/watch?v=st_A-5newvM&feature=youtu.be.
Participaram o presidente da Agência, Sergio Segovia, o secretário
executivo do Pacto Global, Carlo Pereira, o CEO da Beraca, Daniel Sabará e a
fundadora da Nayah Sabores da Amazônia, Luciana Ferreira Centeno. O moderador
foi Essio Lanfredi, responsável pelo Escritório da
Apex-Brasil na Região Norte, que fica localizado em Belém (PA).
O Pacto Global é uma ação da Organização das Nações Unidas (ONU), que representa hoje a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, reunindo cerca de 14 mil membros em 70 redes locais, que abrangem 160 países. A Beraca é uma companhia que fornece ingredientes para a indústria global da beleza, obtidos a partir da biodiversidade amazônica, e é referência em sustentabilidade, possuindo diversas certificações e premiações. Já a Nayah, cujo nome vem de uma lenda amazônica, produz chocolates finos usando o cacau produzido na região e permitindo que comunidades locais tenham sua cultura valorizada e seu desenvolvimento sustentável assegurado.
Exportações
Entre janeiro e setembro de 2020, os nove estados da Amazônia Legal foram responsáveis por exportações de mais de US$ 34 bilhões, o que correspondeu a 21,8% do total vendido pelo Brasil no país, com um crescimento de 6,9% em relação ao mesmo período de 2019. Apesar de a pauta exportadora da região ser marcada pela forte concentração de commodities do agronegócio, produtos típicos que se relacionam a práticas sustentáveis de exploração da floresta, como o açaí, o cacau, castanhas e pimentas, entre outros, têm aumentado as suas exportações de forma acelerada nos últimos anos.
O escritório da Apex-Brasil na região Norte atua junto às empresas locais, ajudando-as a estruturar negócios no exterior e, dessa forma, fomentando as cadeias produtivas amazônicas. Além disso, o Programa de Qualificação Empresarial da Apex-Brasil, o PEIEX, atende aos nove estados da Amazônia legal e tem como meta qualificar 675 companhias locais para exportação até abril de 2022, já tendo atendido a 363 desde dezembro de 2018.
“Acreditamos na oferta exportadora da região Norte e no espírito empreendedor dos empresários que usam a inovação dos produtos amazônicos como plataforma de exportação de alto valor agregado, um diferencial competitivo marcante”, afirmou Segovia. Ele destacou as oportunidades que existem nos mercados consumidores internacionais para produtos diferenciados e sustentáveis. “Em 2019, quase 80 empresas da região participaram das feiras e ações internacionais da Apex-Brasil e já vendem para mais de 150 mercados mundo afora”, completou.
