CNI e Apex-Brasil levam missões empresariais para Europa, Estados Unidos e América Latina



CNI e Apex-Brasil levam missões empresariais para Europa, Estados Unidos e América Latina

Confira programação das ações previstas para o primeiro semestre deste ano. Programa apoia a internacionalização de empresas brasileiras

A Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN) vai promover missões prospectivas, encontros de negócios e missões comerciais para estimular a internacionalização de empresas brasileiras. O cronograma elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) prevê a realização de sete ações para o primeiro semestre entre agendas nacionais e internacionais.

A atual parceria entre CNI e Apex-Brasil foi firmada em setembro de 2019 com meta de atender 1,7 mil empresas de diversos setores industriais e estados. A estimativa é de gerar, ao menos, US$ 350 milhões em novos negócios. O convênio tem a previsão de investimento de R$ 13 milhões conjuntamente pelas duas entidades em 40 ações de promoção de negócios e prospecção de mercados no exterior e rodadas com compradores estrangeiros no Brasil ao longo de 30 meses. 

Parceria entre CNI e Apex-Brasil ajudou o Brasil a exportar bilhões

Desde 2013, quando CNI e Apex-Brasil firmaram o primeiro termo de cooperação, mais de 4,5 mil empresas foram atendidas e geraram US$ 2,5 bilhões em negócios. Entre os empresários que participaram de uma missão internacional em 2019 está Elcy Gutzeit, conhecida como “rainha do cacau” no Pará.

Com o apoio da Rede CIN, ela esteve no Salon du Chocolat, em Paris, na França, pela primeira vez em 2017. Depois de conhecer o mercado, se qualificar, ela voltou em 2019 junto com uma missão de 40 empresários brasileiros e foi uma das finalistas do International Cocoa Awards, uma espécie de Oscar do chocolate, com direito a certificado de excelência. “A participação nesses eventos internacionais, além de atestar a qualidade do nosso produto, serve como propaganda a empresa e o país”, comentou Elcy, que defende maior investimento do país em pesquisa e apoio para os agricultores conseguirem manufaturar a matéria-prima e produzir o próprio chocolate.