Diálogo online debate a produção alimentar sustentável
Painelistas brasileiros e Europeus participarão do debate
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) realiza no dia 23 de novembro o evento “Diálogo sobre Alimentos e Agricultura Sustentáveis: Liderando a transição”. A discussão online é organizada em parceria com a European Landowners’ Organization (ELO), uma federação de 60 associações nacionais dos 28 Estados-membros da UE, que representam os agricultores europeus. No Brasil, o evento é apoiado importantes entidades do setor: ABAG, ABIEC, ABPA, CNA, SRB e UNICA.
Inspirado na estratégia Farm to Fork, desenvolvida pela Comissão Europeia para buscar um sistema de produção alimentar sustentável, o webinar foi concebido a partir da ideia de que a alimentação e a agricultura estão em uma transição necessária, com uma crescente consciência dos profundos impactos das atividades agrícolas sobre o planeta.
Focado nas experiências brasileira e europeia com a agricultura de precisão e de baixo carbono, o debate pretende tratar também dos desafios aos produtores e formuladores de políticas públicas na transição para uma agricultura sustentável. A conversa ocorrerá em dois estúdios, um em Bruxelas e outro em Brasília.
O embaixador do Brasil para a União Europeia, Marcos Galvão e o Secretário-Geral da ELO, Thierry de l’Escaille, farão a abertura. Jonathan Brooks, da Divisão de Políticas Agrícolas da OCDE fará um pronunciamento inicial, seguido de debate entre os painelistas.
Ainda no estúdio em Bruxelas estarão Nicola Di Virgilio da DG AGRI (TBC), Anke Kwast da empresa Yara, e Fabio Nehme da Indigo Agriculture. No estúdio brasileiro estarão João Adrien, assessor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Marcio Albuquerque, presidente da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão do MAPA, e Eduardo Bastos, da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG).
Sobre os temas
A agricultura de precisão é um conceito de gerenciamento focado na observação quase em tempo real, na medição de respostas à variabilidade em culturas, campos e animais. Sua adoção foi possível graças ao rápido desenvolvimento de tecnologias e procedimentos baseados em tecnologia da informação e softwares dedicados.
Já a agricultura de baixo carbono se refere às atividades agrícolas que afetam os reservatórios de carbono nos solos e vegetação, com o objetivo de diminuir as emissões, aumentar a remoção e o armazenamento de carbono e proteger os solos ricos no material (mitigação climática com práticas de manejo da terra). Baseia-se em práticas agrícolas relevantes para aumentar o sequestro de carbono e reduzir a emissão de gases de efeito estufa. O evento é aberto ao público. Clique aqui para se inscrever.