Apex-Brasil mapeia exportações brasileiras por região nos EUA
A Apex-Brasil apresenta um amplo levantamento sobre as exportações do Brasil para as diversas regiões dos Estados Unidos e, portanto, onde podem estar potenciais oportunidades de novos negócios para o empreendedor brasileiro. O estudo “Estados Unidos: Visão Regional e Exportações Brasileiras” apresenta informações valiosas que podem auxiliar as empresas nacionais em sua inserção no – ou expansão para o – mercado norte-americano.
O documento detalha o panorama econômico das oito macro-regiões norte-americanas, e em como as exportações brasileiras estão inseridas em cada uma delas. Foi adotada a divisão regional do Escritório de Análise Econômica dos Estados Unidos (em inglês, Bureau of Economic Analysis – BEA): Far West, Great Lakes, Mideast, New England, Plains, Rock Mountain, Southeast e Southwest (vide gráfico abaixo).
Como maior economia e maior mercado consumidor do mundo, os Estados Unidos abrigam 124 das 500 maiores companhias globais em faturamento, muitas das quais atuam no Brasil. Os EUA são hoje o segundo maior parceiro comercial do Brasil – atrás apenas da China – e são o parceiro mais relevante se excluídas as commodities.
Entender as especificidades das diferentes regiões dos Estados Unidos pode ser crucial para o planejamento do empreendedor brasileiro, seja aquele já posicionado no mercado e que quer aumentar sua exposição, seja aquele que ainda não foi para os Estados Unidos. Dentre as várias informações interessantes se destaca a diferença marcante de participação e posicionamento setorial das exportações do Brasil nas diferentes regiões.
O Coordenador de Estratégia de Mercado da Apex-Brasil, Igor Celeste, explica algumas destas especificidades: “Por exemplo, no Far West, onde estão os estados da Califórnia, Washington e Oregon, entre outros, temos uma participação menor do que a média geral nas importações – 0,55%em 2017 – e uma concentração em produtos básicos, como Petróleo e Derivados; já no Great Lakes, onde estão Illinois, Ohio e Michigan, entre outros, a participação brasileira é maior (1,08%) e concentra-se em produtos manufaturados, como Metalurgia e Produtos de Metal e Equipamentos de Transporte”.
Segundo dados do International Trade Center (ITC), os Estados Unidos representam 13,5% das importações mundiais de bens. Em 2018, o Brasil foi o 17º maior fornecedor para esse mercado, com exportações de US$ 28,7 bilhões, equivalente a 1,2% das importações totais dos Estados Unidos.
“Se chegarmos a uma participação de 1,5% nesse mercado, estamos falando em ganhos de até US$ 6,8 bilhões para as nossas empresas, são mais de US$ 2 bilhões a cada 0,1 p.p. de participação. Além disso, a conjuntura atual, com alinhamento político-estratégico entre os dois governos, somado ao cenário de tensões comerciais dos Estados Unidos com outros parceiros importantes como China, União Europeia, México e Canadá, abrirá oportunidades para um melhor posicionamento das empresas brasileiras naquele mercado”, complementa Igor.
Apoio local da Apex-Brasil nos Estados Unidos
Com dois escritórios nos Estados Unidos – em Miami e São Francisco –, a Apex-Brasil oferece diversos tipos de serviços para apoiar o empresário brasileiro que busca fazer negócios ou internacionalizar sua empresa no mercado norte-americano.
Dentre os serviços destacam-se: a elaboração de estudos de mercado; a orientação de como acessar canais de distribuição; o apoio para instalação local por meio de escritório físico e virtual nas sedes e; o auxilio nas agendas de internacionalização com potenciais fornecedores de serviços. “Buscamos oferecer as melhores soluções para as empresas em cada estágio do seu processo de expansão internacional”, explica Juarez Leal, Chefe de Operações dos escritórios da Apex-Brasil nos Estados Unidos.
A Apex-Brasil também lançou há poucas semanas o mapa bilateral de investimentos Brasil-Estados Unidos, produzido em parceria com a US Chamber of Commerce e a Amcham. O documento, que pode ser acessado aqui, foi apresentado pela primeira vez em evento com presença do Presidente da República, Jair Bolsonaro, por ocasião de sua visita a Washington e cobre o período de 10 anos de investimentos americanos no Brasil e vice-versa.