NEGÓCIOS NA ISM 2020 INDICAM AUMENTO DE EXPORTAÇÕES DE CONFECTIONERY DO BRASIL
A participação das empresas brasileiras na ISM 2020, maior feira mundial de Confectionery e Snacks, realizada de 2 a 5 de fevereiro em Colônia, Alemanha, resultou em quase US$ 4 milhões em negócios fechados, com expectativa de alcançar quase US$ 24 milhões nos próximos 12 meses. “Esses resultados sinalizam mais um ano de expansão das exportações brasileiras do setor e confirmam a importância da ISM para o nosso setor”, diz Ubiracy Fonsêca, presidente da ABICAB (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas).
A delegação brasileira na ISM deste ano foi formada por 20 empresas de confectionery e biscoitos: Bauducco, Berbau, Cacau Show, Cory, Divine, Dori, Embaré, Francfort, Garoto, Hershey’s do Brasil, Jazam, Marilan, M. Dias Branco, Montevérgine, Neugebauer, Peccin, Simas, Santa Edwiges, Soberana e Toffano. A participação no evento foi organizada pela ABICAB e ABIMAPI (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados), por meio dos projetos Brasil Sweets and Snacks e Brazilian Biscuits, Pasta and Industrialized Breads & Cakes, ambos realizados em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
Durante a feira, as empresas brasileiras fizeram mais de 800 contatos com compradores internacionais, dos quais cerca de 500 foram novos. Visitaram o Pavilhão do Brasil, empresários de países como EUA, Canadá, México, Haiti, República Dominicana, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Israel e Palestina. Também foram realizadas reuniões com representantes de Turquia, Colômbia, Chile, Costa Rica, África do Sul, Madagascar, Líbia, Congo, Coreia do Sul, Reino Unido, Venezuela, Suriname, Holanda, Armênia, Espanha, Austrália, Rússia, Argentina, Portugal, Mauritânia, Mali e Holanda.
A Cory, que já exporta para 57 países, volta para o Brasil levando na mala quase 50 contatos realizados, sendo que 20% deles têm chance de progredir para futuras parcerias. “O resultado foi além do esperado”, afirma Arthur Fernando Jorge, gerente de exportação da empresa, que volta a expor na ISM depois de quatro anos ausente. “Tivemos reuniões que deverão evoluir em países como Hungria, Ucrânia e Geórgia, além de Finlândia, Israel e de nações sul-americanas como Colômbia e Chile. Esperamos um crescimento de 10% do faturamento de exportações nos próximos 12 meses”, ressalta. “Um caso interessante foi o de executivos do Chile, que provaram nosso produto em Punta Arenas, no extremo sul do país, e vieram especificamente para nos visitar. Com eles, já fechamos aqui em Colônia a venda de um contêiner no valor de cerca de US$ 30 mil”, frisa Jorge.
A Peccin fechou na feira vendas no valor de US$ 130 mil com clientes no Haiti e na Venezuela. “Temos nesta feira um público de qualidade e conseguimos fazer reuniões com clientes que normalmente não conseguimos encontrar durante o resto do ano”, relata o trader da empresa, Lautaro Alesso. “Esperamos, a partir dessa nossa participação, faturar US$ 700 mil dólares nos próximos 12 meses”, diz.
A Jazam conseguiu abrir novas perspectivas na ISM nos EUA, na Coreia do Sul e no Japão. “O bom dessa feira é que os compradores são bem especializados, sempre focados”, afirma Regiane Zambon, CEO da empresa. A Jazam, que já exporta para cerca de 40 países, também conseguiu em Colônia fechar negócios com clientes novos na Argentina e na Palestina. “O crescimento do faturamento em exportação a partir desse evento deverá ser em cerca de 20%”, avalia Zambon.
A Cacau Show, fabricante de chocolates artesanais com mais de 2,2 mil pontos de venda no Brasil, participou pela primeira vez da ISM e saiu da feira satisfeita. “Conseguimos aqui, além de contatos promissores, uma melhor percepção sobre as necessidades e os eventuais nichos de mercado para exportação”, afirma Márcio Barboza, gerente de expansão em novos negócios da Cacau Show. Ele informa ter recebido visitas de empresários da América do Sul e de países do Leste Europeu.
AHershey’s Brasil obteve cerca de 50 novos contatos. “A perspectiva é boa”, diz Beatriz Sanchez, analista de exportação da companhia. “Praticamente fechamos com três novos clientes na Hungria, Bielorússia e República Tcheca. E temos boas perspectivas, pois eles mostraram muito interesse”, afirma, comemorando a perspectiva de atingir novos mercados. Até a feira, a empresa vinha exportando apenas para países da América do Sul.
Também estreante na ISM, a Santa Edwiges volta ao Brasil levando quase 80 novos contatos na bagagem. “Quatro deles, com executivos na Líbia, Ucrânia, África do Sul e República Dominicana, tem grandes chances de se transformar em negócio efetivo nas próximas semanas”, comemora João Lemes, analista de exportação da empresa. Ele prevê um aumento do faturamento de exportação da Santa Edwiges em cerca de 20%. A companhia já exporta para países como Uruguai, EUA, Argentina, Paraguai, Colômbia e Congo.
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SOBRE A ABICAB – A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas – ABICAB foi fundada em 1957 e representa os principais fabricantes do país junto às esferas pública e privada, no Brasil. A indústria brasileira nestes setores fatura cerca de R$ 26,4 bilhões e gera mais de 42 mil empregos diretos.A entidade, que representa atualmente 92% do mercado de chocolates, 93% do mercado de balas e confeitos e 62% do mercado de amendoim, tem como objetivo central desenvolver, proteger e promover as indústrias associadas, estimulando ações para o fomento dos mercados interno e externo nestes setores, bem como o consumo responsável dos produtos.
SOBRE A ABIMAPI – Uma das maiores associações alimentícias do País, a ABIMAPI representa mais de 90 empresas que detêm cerca de 75% do setor e geram mais de 100 mil empregos diretos. Só no Brasil, responde por um terço do consumo de farinha de trigo. Sua missão é fortalecer e consolidar as categorias de biscoito, macarrão, pão e bolo industrializados nos cenários nacional e internacional. Em parceira com a Apex-Brasil, desenvolve o projeto setorial para fomento da exportação, formado por 38 empresas brasileiras que anualmente exportam para mais de 80 países. www.abimapi.com.br/?lang=en
SOBRE A APEX-BRASIL – A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Para alcançar os objetivos, a Apex-Brasil realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil.
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