Publicações da Editora Cortez alcançam o mercado internacional
Com 1500 títulos em seu catálogo ativo, a Editora Cortez tem alcançado os leitores internacionais por meio da publicação de diversas obras na China, Espanha, Portugal e Emirados Árabes. Recentemente, dois livros da editora foram publicados na Geórgia: “O Lago” e “Gigi e Napoleão”. A divulgação no exterior aconteceu após a participação da empresa em diversas feiras internacionais e ações de relacionamento apoiadas pelo Brazilian Publishers, projeto de internacionalização de conteúdo editorial brasileiro realizado por meio de uma parceria entre a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
“Eu conheci a editora em 2017 durante um matchmaking realizado na Feira do Livro de Sharjah. Isso mostra a importância de participar de eventos internacionais. Às vezes o contato profissional começa muito tempo antes da venda de direitos ser efetivamente realizada”, afirma Erivan Gomes, assessor internacional da Editora Cortez.
Escrito e ilustrado por Rodrigo Abrahim, “O Lago” apresenta uma história que responde a diversas perguntas comuns durante a infância, como “Qual é o sentido das civilizações?”, “Como a cultura é passada de geração em geração?”, entre outras. A narrativa apresenta um lago que guarda segredos e mistérios que serão descobertos por futuras gerações, da mesma forma que aconteceu com a nossa civilização quando encontrou rastros dos primeiros seres humanos, por meio de suas pinturas rupestres realizadas em paredes, tetos e outras superfícies de cavernas.
Já “Gigi e Napoleão” conta a história de dois amigos que refletem sobre o ser humano, a natureza e o mundo. Eles adoram observar o que existe a sua volta e se deparam com diversas situações que estimulam o leitor a pensar e refletir sobre as diferenças. A obra foi escrita e ilustrada por Cláudia Ramos.
Internacionalização
As ações organizadas pelo Brazilian Publishers também contribuíram para a publicação de outras obras da Editora Cortez, como “Brisa na Janela” (2016), “A Cidade dos Carregadores de Pedras” (2012) e “Na Janela do Trem” (2013). As três obras são do gênero infantil e foram publicadas nos Emirados Árabes Unidos pela editora AlHudhud Publishing & Translation em 2018 após contato realizado durante a Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha.
Escrito e ilustrado por Lúcia Hiratsuka, “Na Janela do Trem” (2013) aborda as paisagens que se transformam internamente e externamente durante a aventura de uma viagem. “Brisa na Janela” (2016) conta a história de Brisa e seu avô, que acreditam que o vento pode cochichar segredos em nossos ouvidos. Juntos, eles descobrem coisas fascinantes através da janela de casa. A obra foi produzida pela autora e ilustradora Elma.
“A Cidade dos Carregadores de Pedras” (2012) tem autoria de Sandra Branco e nos apresenta o personagem Pedrinho, que sempre acreditou que todos deveriam carregar as próprias pedras e a dos outros. Ao encontrar uma menina que não carregava nenhuma, o menino começa a se questionar sobre a necessidade de levar uma vida cheia de culpa e medo, sem refletir sobre atitudes tristes e rotineiras que arrastamos durantes várias gerações.
O infantil “Descobrindo a arqueologia – o que os mortos podem nos contar sobre a vida?” (2014) foi publicado na China em 2018 e traz a narrativa de um avô que é arqueólogo e seus dois netos. Após perderem um jabuti de estimação, as crianças buscam respostas para o acontecimento nas histórias de antigos povos e o modo como eles lidavam com o luto de seus entes queridos. A obra foi produzida por Cecilia Petronilho, Leka e Luis Pezo Lanfranco.
Produzido por Alexandre De Castro Gomes e Cris Alhadeff, “O Livro que Lê Gente” (2017) foi lançado na Espanha no ano passado e conta a história de um livro que é colocado no alto de uma estante e longe dos leitores. Com isso, a obra acaba fazendo amizade com outros livros e, juntos, começam a observar os frequentadores das bibliotecas e desvendar suas histórias.
Com autoria de Andre Neves, “Mel na Boca” (2014) foi divulgado em Portugal e conta a história de Tino, seu avô e um passarinho de estimação. A criança não entende por que o avô se preocupa tanto com o pássaro e resolve tomar uma atitude. Nessa relação, os dois aprendem muito sobre amor e liberdade.
Sobre o Brazilian Publishers
Criado em 2008, o Brazilian Publishers é um projeto setorial de fomento às exportações de conteúdo editorial brasileiro, resultado da parceria entre a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A iniciativa tem como propósito promover o setor editorial brasileiro no mercado global de maneira orientada e articulada, contribuindo para a profissionalização das editoras.
