Rodada virtual de castanhas gera expectativa de negócios de US$ 5,6 milhões para os próximos meses



Rodada virtual de castanhas gera expectativa de negócios de US$ 5,6 milhões para os próximos meses

Foram 161 reuniões realizadas no evento online que reuniu 36 fornecedores brasileiros e 31 compradores de 13 países.

Em 27 e 28 de abril, a Apex-Brasil realizou a Rodada de Negócios Online do Setor de Castanhas, nozes e amendoim para aproximar compradores de empresas brasileiras. Em dois dias, o evento registrou uma estimativa de US$ 5,6 milhões em negócios para os próximos 12 meses. A iniciativa contou com a participação de importadores da América do Norte, América Latina, Europa e Ásia (Oriente Médio e Extremo Oriente) que realizaram 161 reuniões de negócios virtuais com empresas brasileiras produtoras de castanhas do Pará, castanha de caju, baru, noz pecan, macadâmia e amendoins, a granel e embalados.

A seleção dos compradores estrangeiros foi feita pela rede de escritórios da Apex-Brasil em Dubai (EAU), Moscou (Rússia), Bogotá (Colômbia), Bruxelas (Bélgica), Miami (Estados Unidos) e Pequim (China), assim como alguns setores comerciais de representações diplomáticas brasileiras no exterior. O evento online reuniu 36 fornecedores brasileiros e 31 compradores de 13 países. Do total de fornecedores, cinco eram empresas egressas do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX).

De acordo com o Diretor Geral da Pecanita Agroindustrial Ltda., Claiton Afonso Wallauer, essa não é primeira vez que a empresa participa de eventos da Apex-Brasil, que sempre abrem muitas portas. “As expectativas são sempre muito boas, pois nos preparamos para termos produtos competitivos no mercado internacional e posicionamos nossa marca com estratégia para mercados mais maduros internacionalmente”, disse. Para a rodada, as expectativas são muito boas. “Estamos em contato com todos os participantes dessa rodada e vamos fomentar o contato e as amostras. Já temos solicitação de amostras e pedidos informais caso as condições de preço e amostras sejam satisfatórias para o fechamento do negócio”.

“A nossa expectativa era a prospecção e a divulgação da marca para países que não havíamos atuado”, disse o analista comercial da Gola Foods Comércio e Indústria de Alimentos Eireli – Me, Gustavo Horta. Durante a rodada, a empresa realizou 9 reuniões, e três contatos já demonstraram interesse em fazer negócios. As empresas brasileiras participantes também identificaram a necessidade de certificação para melhor se posicionar no mercado internacional, bem como melhor adequação do produto, que foi negociado desde in natura até agregado.