Confira como foi a apresentação da nova Política de Gestão de Riscos



Confira como foi a apresentação da nova Política de Gestão de Riscos

Na sexta-feira (15/5), a Gerência de Gestão Estratégica apresentou a nova Política de Gestão de Riscos. A Diretoria Executiva aprovou a Resolução n° 05-02/2020 no dia 8/5, atualizada conforme as melhores práticas públicas e privadas. Estavam presentes o presidente Sergio Segovia e os diretores Augusto Pestana (DN) e Edervaldo Teixeira (DGC).

“Reforço o total apoio da Diretoria Executiva para que possamos evoluir de forma gradual a gestão de riscos na Agência, aumentando o nível de maturidade em governança, incorporando os riscos à cultura de gestão da Casa”, começou o presidente Segovia. “Precisamos da participação de cada um para cumprirmos esse objetivo”, complementou.

“É possível inovar e com segurança. Risco é algo presente no nosso cotidiano e não está associado somente a problemas, mas também a oportunidades”, disse Patrícia Santos, Gerente de Gestão Estratégica. A Glauce Falco, Coordenadora de Processos, Riscos e Normas, acrescentou que tanto a vida pessoal quanto a profissional são cheias de riscos. 

“Pensando em nosso trabalho na Agência, corremos riscos quando não conseguimos entregar um estande de um evento, por exemplo”, exemplificou Glauce. Quando os riscos não são gerenciados adequadamente, eles ameaçam o cumprimento dos objetivos, dos prazos, o controle de custos e a qualidade de uma entrega ao cliente.

Convidados a participar, os colaboradores se identificaram com o tema. “Diariamente, fazemos ainda que intuitivamente, uma avaliação de riscos sobre tudo que realizamos na Apex-Brasil. Quando firmamos uma posição em uma Nota Técnica, quando atestamos uma Nota Fiscal de Fornecedor, ou mesmo quando tiramos uma dúvida de nossos chefes” comentou João Marcos, Gerente Jurídico.

A Esther Costa, da Coordenação de Aquisições, também participou: “No âmbito das ações do PEIEX, apesar de todas as estratégias, planejamento e ações de capacitação, há risco de a empresa não conseguir ser convertida à exportadora no prazo estimado”.

Riscos recentes

“No contexto da pandemia atual, corremos o risco de não atingir nossos resultados em 2020. Essa situação requer uma análise de riscos para que possamos identificar as ações necessárias para minimizar o impacto na nossa execução estratégica”, disse Glauce. Promover a promoção de exportações e a internacionalização de empresas são atividades que envolvem riscos. Porém, há oportunidade de aumentar gradualmente sua capacidade de entrega e agregar valor no serviço prestado a clientes e partes interessadas. ​​​​​​​

Importância da construção

A Gestão de Riscos não é somente para cumprir uma exigência, sem planejamento ou um plano de ação. “Em 2019, foi importante o patrocínio da Direx para conseguirmos estruturar essa Política de Gestão de Risco”, disse Patrícia. Para isso, eles não só mapearam tudo o que já havia sido feito na Agência anteriormente, mas também fizeram um benchmarking com outros órgãos do governo e entidades, para construir uma metodologia e o projeto piloto.

Gestão de riscos e Governança

“A estratégia é o guia, que nos traz como referência a cadeia de valor, que se desdobra nos processos da Casa. Nós elaboramos também uma metodologia de processos, que foi implementada no projeto piloto. Dessa maneira, os riscos são analisados de acordo com a estratégia adotada”, explicou.

​​​​​​​Nova política de Gestão de Riscos

O documento contém os princípios, as diretrizes e as responsabilidades da gestão de risco, tanto no Brasil quanto nos Escritórios da Apex-Brasil. “É importante frisar que todos devemos observar a política de riscos, pois somos os responsáveis por sua implementação”, ressaltou Glauce.

Dessa maneira, uma tabela foi criada para mensurar os riscos da Apex-Brasil. Nomeada de “Apetite a Riscos”, a tabela estabelece uma classificação de riscos baixos a extremos, que determina o nível de risco que a Direx está disposta a assumir para atingir os objetivos da Agência.

“O gerenciamento de risco vai determinar o apetite a risco que a alta administração da Casa está disposta a correr em cada processo. Há processos em que admitimos correr riscos maiores e aqueles em que admitimos risco algum. É bom isso estar mapeado, pois dá liberdade de ação para os que atuam em um processo específico. É uma proteção da Apex-Brasil, de forma que a Agência não seja chamada a dar explicações a respeito de suas atividades”, acrescentou Segovia.

Próximos passos

O Planejamento Estratégico 2020/2023 estabelece, no Objetivo Estratégico 10, que devemos elevar nossa maturidade em governança. “A questão é como nós podemos contribuir para a realização desse objetivo. Nós vamos transformar os nossos processos e tratar os riscos”, explica Glauce.

Em 2020, algumas ações já estão em andamento, como é o caso da formação de agentes da transformação (relembre aqui). “Todos nós somos importantes. Cada colaborador tem o papel de identificar riscos e relatar ao seu gestor”, complementa. Cabe, dessa forma, aos gestores, realizar o controle de riscos, pois uma vez identificados é necessário elaborar um plano de ação. “Nós precisamos que todos os colaboradores conheçam a Política de Gestão de Riscos e transformem a cultura da Agência. Os agentes de transformação lideram o Grupo de Trabalho para identificar e tratar riscos em processos mais operacionais, com o apoio da CPRN, além de multiplicar esse conhecimento nas áreas. E todos estão convidados a ser agentes de transformação”, enfatiza Glauce.

“Eu reforço a importância do comprometimento de todos para aumentarmos a maturidade da Agência em processos e riscos e, consequentemente, elevar nosso grau de eficiência”, concluiu o presidente Segovia.

​​​​​​​Confira o pdf da apresentação aqui.